Nacional CRISE PÓS-ELEITORAL: Milhares empurrados ao desemprego no país Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 666 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 666 A CRISE pós-eleitoral em que o país está mergulhado está a afectar negativamente a economia nacional, o mercado de trabalho, investimentos e o tecido social da maioria dos moçambicanos, com milhares de trabalhadores a ficarem sem emprego. O alerta é da Organização dos Trabalhadores de Moçambique – Central Sindical (OTM-CS), na sua mensagem do Fim do Ano. Em comunicado enviado ontem ao “Notícias”, a OTM recorda que em vários momentos chamou atenção para o perigo que o elevado custo de vida representava para a maioria da população e que um dia poderia desembocar numa convulsão social de difícil controlo. Relata que devido à crise política alguns locais de trabalho estão a produzir abaixo das suas capacidades instaladas e outros acabaram fechando as portas, prejudicando, consequentemente, milhares de trabalhadores e suas famílias. De acordo com o representante da massa laboral, a falta de condições para a livre circulação de pessoas e bens tem sido a principal razão pela qual os trabalhadores não conseguem se fazer presentes aos postos com a necessária assiduidade e pontualidade. “Os prejuízos económicos e financeiros no país são enormes, e os trabalhadores, na sua maioria, estão com os salários atrasados, sem perspectivas e nem certezas dos mesmos serem pagos até ao fim do mês de Dezembro”, acrescentou. O documento refere que o ano 2024 foi marcado por vários eventos humanos e naturais que de forma atípica impactaram a vida da massa laboral, incluindo a continuação das incursões terroristas em Cabo Delgado e o processo eleitoral de 9 de Outubro, com ambos a criarem um clima de insegurança no país. Manifestou preocupação e condenou o exacerbar dos ânimos onde, na sua opinião, o Estado tem vindo a usar métodos coercivos excessivos para conter os protestos, e os manifestantes, por sua vez, a enveredar pela destruição de bens públicos e privados e violentando aos não aderentes. “Esta situação lamentável, digna de repulsa e condenação, não pode continuar, porque mina a unidade nacional, o respeito pela pessoa humana e pelas instituições do Estado”, lê-se na mensagem. Leia mais… Você pode gostar também Centro da Cidade de Tete com baixo movimento Vacinação de reforço para 770 mil crianças FUNAE promete cumprir meta de electrificação Nyusi visita vítimas do acidente da “Julius Nyerere” CRISE PÓS-ELEITORALDESEMPREGOOTM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior NAMPULA: Aumentam mortes por cólera Próxima artigo QUADRA FESTIVA: Criadas 94 brigadas inspectivas Artigos que também podes gostar Cinco milhões de dólares para empresas afectadas por ciclones e manifestações Há 13 horas Líderes capacitados para lutar contra desigualdades Há 17 horas Ordem dos Médicos contesta cobranças abusivas no privado Há 18 horas Moçambique reforça sua estratégia de expansão do registo civil Há 23 horas Morreu Nini Satar Há 23 horas Judite Massengele entrega tractores em Cuamba e Mandimba Há 2 dias