Quinta-feira, 19 Dezembro, 2024
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Moçambique passa a ter mais médicos especializados

Por Jornal Notícias
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MOÇAMBIQUE passa a contar com mais 40 médicos de especialidade a prestarem serviços na medicina interna, oftalmologia, cirurgia maxilo-facial, anestesia e reanimação, após a conclusão da formação que decorreu no Hospital Central de Maputo (HCM).

Os sectores de anatomia patológica, cirurgia pediátrica, dermatologia, ginecologia e obstetrícia, cirurgia cardiovascular, psiquiatria, otorrinolaringologia, pneumologia, ortopedia, traumatologia, medicina legal, cirurgia-torácica e geral também terão algum incremento de pessoal médico no âmbito desta capacitação.

Os profissionais fazem parte dos 182 treinados neste hospital desde 2020, com destaque para as áreas de pediatria, ginecologia e obstetrícia, cirurgia, medicina interna, anestesia e reanimação.

A informação consta num comunicado divulgado pelo HCM, o qual refere que os novos especialistas serão distribuídos por todo o país de acordo com as necessidades identificadas pelo Ministério da Saúde (MISAU).

Cesaltina Lorenzoni, directora científica e pedagógica da maior unidade sanitária do país, reconhece que a formação de profissionais especializados ainda constitui um grande desafio no país.

“A formação de médicos especialistas é um compromisso institucional no nosso hospital, mas continua a ser um desafio. Temos uma estrutura de gestão e organização comprometida e empenhada em responder aos objectivos estratégicos do sector, que é de acelerar o programa de residência médica”, referiu.

Acrescentou que a unidade sanitária está focada em contribuir para o aumento do número de especialistas e reforçar a qualidade de formação dos profissionais existentes, através da acreditação de programas e implementação de um plano acelerado de treinamento para cobrir as necessidades.

Por seu turno, Mouzinho Saíde, director-geral do HCM, destacou que a formação médica pós-graduação continua a ser uma prioridade desta unidade sanitária.

Foi, aliás, neste contexto que desafiou aos recém-capacitados a apostarem em actividades de pesquisa e investigação, como mecanismo de busca de conhecimentos para a solução dos diversos problemas de saúde.

“No âmbito da sua vocação, o HCM implementa actividades de pesquisa e, nos últimos anos, foram publicados 15 artigos em revistas. Por isso, incentivamos aos recém-formados a contribuírem para esta área”, vincou.

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