Sexta-feira, 31 Janeiro, 2025
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NGOMA MOÇAMBIQUE 2024: Wazimbo recebe Prémio Carreira 

Por Jornal Notícias
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O MÚSICO moçambicano Wazimbo foi distinguido com o Prémio Carreira no Ngoma Moçambique 2024 anunciou ontem a Rádio Moçambique (RM), organizadora da mais prestigiada e antiga parada musical do país. 

Aos 76 anos, com mais de cinco décadas dedicadas à música, Wazimbo, nascido Humberto Carlos Benfica em 1948 em Maputo, é considerado um dos maiores intérpretes e compositores da música ligeira moçambicana.

A sua trajectória começou nos anos 1960, com os grupos Silverstars e Geysers, ganhando destaque em competições musicais. Em 1972, consolidou-se como músico profissional ao actuar em Angola ao lado de figuras emblemáticas da música africana. Na década de 1970, foi peça-chave na formação do Grupo RM, que revitalizou as raízes tradicionais da música popular moçambicana. 

Entretanto, houve outros distinguidos na 36ª edição do Ngoma Moçambique. A Melhor Canção de 2024 foi “Mangwana”, de Cambezo, enquanto a Canção Mais Votada foi “Awawé”, de Vittó. Onésia Muholove levou o título de Melhor Voz Feminina com “Nzilo Tá Fulene”, e Deltino Guerreiro conquistou Melhor Voz Masculina com “Ettuniya”. 

Lenna Bahule brilhou com “Eu Quero Ser” como Revelação Feminina, e Bruno Caliano destacou-se na Revelação Masculina com “Nkhalamba In’Funa Cithandizo”. 

Diferente do que tem acontecido nos outros anos, esta edição não contará com a habitual gala de premiação, denominada “Finalíssima”. Tal deve-se, de acordo com a RM, às manifestações pós-eleitorais que se registam no país desde Outubro.

O Ngoma Moçambique é um concurso de música moçambicana, sob forma de parada musical, realizado anualmente pela RM desde 1987. Visa demonstrar a diversidade cultural e elevar a música moçambicana nos seus mais variados aspectos, nomeadamente arte, lazer, movimento social e educação. Pretende, igualmente, promover o intercâmbio entre artistas e bandas.

Diferente do que tem acontecido nos outros anos, esta edição não contou com a habitual gala de premiação, denominada “Finalíssima”. Tal deve-se, de acordo com a RM, às manifestações pós-eleitorais que se registam no país desde Outubro.

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