Quarta-feira, 25 Dezembro, 2024
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PREICC 2024: Governo distingue fazedores da cultura 

Por Jornal Notícias
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O MINISTÉRIO da Cultura e Turismo anunciou no sábado, na cidade de Maputo, os onze vencedores da segunda edição do Prémio das Indústrias Culturais e Criativas (PREIC). A distinção, avaliada em 120 mil meticais para cada galardoado, destaca talentos em diversas áreas artísticas e culturais. 

Twenty Fingers venceu na música, enquanto no teatro o reconhecimento foi para o Festival de Teatro de Inverno, organizado pela Associação Girassol, sob a coordenação de Joaquim Matavel.

Na categoria de dança, distinguiu-se a Companhia de Dança Montes Namuli, e nas artes plásticas, o trabalho de Justino Cardoso, que actualmente conta com uma exposição em exibição no Instituto Guimarães Rosa, em Maputo, recebeu destaque. 

O canal Maning Magic venceu no cinema e audiovisual, enquanto na fotografia o prémio foi atribuído a Mário Macilau. Paulo Chibanga, coordenador do festival Azgo e fundador da X-Hub, é reconhecido como Gestor Cultural do Ano. Na área da moda, o galardão foi para Mabenna. Na literatura, a Ethale Publishing foi a editora distinguida, e o Prémio Carreira foi atribuído ao Mutumbela Gogo, a primeira companhia profissional de teatro de Moçambique independente. 

Uma novidade nesta edição consistiu na criação do Prémio Jornalismo Cultural, que teve como vencedor José dos Remédios. 

Durante a cerimónia, a ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, destacou a importância das indústrias culturais e criativas para o país. “O Governo reconhece as indústrias culturais e criativas como a força da nossa cultura, criatividade do nosso povo e, sobretudo, um mecanismo para homenagear talentos que se têm destacado e os que já se afirmaram nos diferentes domínios”, afirmou. 

Segundo Materula, o objectivo do prémio é promover a criação artística entre a juventude moçambicana, através do estímulo e da divulgação de iniciativas inovadoras no campo da cultura.

“Com este prémio, pretendemos oferecer uma plataforma multifacetada de desenvolvimento para os jovens, fomentando o gosto pela livre criação”, disse, acrescentando ser este “um meio para reconhecer todos aqueles que idealizam, criam e produzem em prol do seu bem-estar, das suas comunidades e de Moçambique como um todo”. 

O júri desta edição foi presidido por Frederico Jamisse. Também integraram a mesa de avaliadores Victor Mulupata, António Guimarães, Eduardo Lichuge, Sara Jona Laisse, Julieta Mussanhane, Rufus Maculuve, Basílio Muchate e Cândida Bila.

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