Famílias apostam em festas caseiras

HOJE é Dia da Família. Festa do Natal. Dia de alegria, entretanto assombrado pela carestia da vida. Apesar das reclamações, sobretudo por causa da galopante subida do preço de produtos alimentares, muita gente diz que, por a quadra festiva ser momento único, a festa não pode falhar.

Porém, muita gente aposta em festas caseiras, com gastos modestos. A actual conjuntura política e social, desaconselha grandes investimentos em “comes e bebes”, mas não mata a alegria de vive como se verificou nos últimos dias no Chiveve.

A baixa da cidade da Beira, a título ilustrativo, tornou-se pequena durante os preparativos do Natal, por causa do movimento invulgar de pessoas e automóveis, que a todo custo procuravam comprar produtos com vista a passarem da melhor maneira o Dia da família para os moçambicanos e Natal para os cristãos, em todo o mundo.

O “Notícias” viu “in loco” que as ruas da urbe se apresentavam repletas de gente, umas chegavam até à reclamar devido à morosidade dos semáforos, obrigando os reguladores do trânsito a redobrarem esforços.

Um dos pontos mais elucidativos deste fenómeno é o cruzamento da Avenida Samora Machel com a Rua Alfredo Lawley, nos bairros de Pioneiros e Esturro, como também na Avenida Armando Tivane, sendo que já eram visíveis elementos decorativos, desde luzes, árvores de Natal cada vez mais altas, “pai natal” em todos os cantos.

Outro facto constatado pela nossa Reportagem foram as filas longas nos estabelecimentos comerciais e bancos, com os utentes visivelmente agitados, na demanda de dinheiro e dos produtos nas lojas vocacionadas para a venda de consumíveis como arroz, óleo de cozinha, peixe, vestuários entre outros.

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