Nampula Famílias vulneráveis pedem retoma do subsídio social básico Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 413 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 413 FAMÍLIAS vulneráveis pedem a retoma do pagamento do subsídio social básico, suspenso há cerca de dois anos. Sem este apoio, os beneficiários dizem não ter alternativas para a sua sobrevivência, numa altura em que as manifestações violentas já estão a agravar o custo de vida, devido a escassez de produtos alimentares. Os beneficiários consideram que a falta do subsídio aumenta as desigualdades sociais, colocando em risco crianças, idosos e pessoas com deficiência física que dele dependem exclusivamente para a sua sobrevivência. De acordo com Afonso Lima, da Associação dos Cegos e Amblíopes de Moçambique (ACAMO), há dois anos que os beneficiários do subsídio social básico não recebem este apoio financeiro concedido pelo Governo através do Instituto Nacional da Acção Social (INAS). Lima sublinhou que o subsídio tem sido uma salvação às famílias vulneráveis, que enfrentam pobreza extrema. Indicou que por conta do não pagamento do subsídio, aumentou o número de pessoas que sobrevivem mendigando nas portas dos estabelecimentos comerciais e nas ruas da cidade. Simone Manuel, residente no bairro de Mutauanha e com problemas de locomoção, disse ter tomado conhecimento de terceiros que o INAS estava sem dinheiro para apoiar os necessitados. “Dependemos, em parte, desse apoio para comprar comida, embora os valores sejam irrisórios para o actual custo de vida. Por isso, desde que pararam de pagar o subsídio, alguns beneficiários estão a passar mal”, lamentou Lúcia Manso, mãe de três filhos deficientes. O delegado do INAS, Assane Juma, disse que não podia pronunciar-se sobre o assunto, uma vez que está a ser gerido a nível central. Confirmou, todavia, que o pagamento do subsídio foi suspenso há sensivelmente dois anos, devido às dificuldades financeiras, facto que também afectou o funcionamento do Instituto Nacional da Acção Social em Nampula. Leia mais… Você pode gostar também CINCO ANOS APÓS CONCLUÍREM CURSOS: Estudantes do IICN recebem certificados NO I SEMESTRE: Cerca de 700 mulheres interromperam gravidez Sanitários dos hospitais interditos por falta de higiene Construções nas margens dos rios acentuam erosão FAMÍLIAINASSUBSÍDIO SOCIAL BÁSICO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Faltam alimentos para doentes internados em Maputo Próxima artigo EM ESTABELECIMENTO PENITENCIÁRIO: Tentativa de evasão leva à restrições de visitas Artigos que também podes gostar Destruição de escolas deixa quatro mil alunos sem salas Há 5 dias “Take-aways” irregulares na mira das autoridades Há 1 semana MANIFESTAÇÕES VIOLENTAS: Mais de 9 mil pessoas atiradas ao desemprego Há 2 semanas Três pessoas assassinadas no fim-de-semana Há 2 semanas Diagnosticados trinta e sete casos de diarreia Há 2 semanas CICLONE DIKELEDI: Trezentos mil afectados carecem de apoio urgente Há 2 semanas