Economia Pequenos importadores sem “stock” para festas Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 614 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 614 OS pequenos importadores não têm reservas de produtos para abastecer o mercado da cidade e província de Maputo, por conta das dificuldades no transporte de bens da África do Sul para Moçambique, em virtude da insegurança que se regista no trajecto entre Ressano Garcia e a capital do país originada pelas manifestações pós-eleitorais. No Corredor de Maputo ocorrem, nas últimas semanas, saques nos camiões, sobretudo nas proximidades da fronteira de Ressano Garcia, actos protagonizados por grupos de indivíduos que supostamente protestam contra os resultados eleitorais. De acordo com Sudecar Novela, presidente da Associação Moçambicana dos Pequenos Importadores, a situação de insegurança tomou contornos preocupantes, o que provoca a escassez de alimentos no mercado grossista de Zimpeto. “A situação está caótica. Até hoje [segunda-feira] não há nada no mercado do Zimpeto. Tudo o que havia sido importado acabou. Apesar de a fronteira estar aberta 24h/dia, o problema de segurança continua no Corredor de Maputo”, explicou. Aliás, recordou que algumas barricadas na estrada só foram removidas no sábado, pelo que os pequenos importadores não tiveram a possibilidade de efectuar compras a grosso. Assim, os importadores não importam desde segunda-feira, 23, data da validação das eleições pelo Conselho Constitucional e início da nova onda de manifestações, marcada pela escalada de violência. Sudecar Novela falou ainda do prejuízo que os pequenos importadores estão a registar, principalmente, no que diz respeito à paralisação das actividades, o que não é benéfico para a actividade, principalmente, porque muitos produtos deterioram-se facilmente. Actualmente existem poucos pontos onde ainda é possível comprar alimentos, o que acaba por gerar longas filas e agravamento de preços, a exemplo da batata que subiu de 450 para 700 meticais por 10 quilogramas. Em Moçambique, os pequenos importadores desempenham um papel fundamental para o abastecimento do mercado sobretudo em produtos de primeira necessidade. Leia mais… Você pode gostar também FRONTEIRA DE MACHIPANDA: Camionistas pedem rapidez no desembaraço aduaneiro FACIM-2024: IGEPE quer mais jornais nas escolas APESAR DAS INCERTEZAS: Perspectiva de crescimento mantém-se positiva no país A PARTIR DESTE MÊS: Moçambique na zona de comércio livre africana ECONOMIAMERCADO GROSSISTA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Mina de rubis retoma produção até hoje Próxima artigo Brad Pitt e Angelina Jolie chegam a acordo após luta de 8 anos Artigos que também podes gostar REDUÇÃO DA TAXA MIMO: Privados esperavam mais Há 2 dias Taxa MIMO desce para 12,25 por cento Há 3 dias PORTO DE MAPUTO: Arranca 1.ª fase de expansão do terminal de contentores Há 3 dias ZONA DE COMÉRCIO CONTINENTAL: Homologação da oferta tarifária será este trimestre Há 4 dias Quinhentos mil postos de trabalho em risco Há 4 dias HCB prevê resultado recorde de 225 milhões de dólares Há 7 dias