Sábado, 4 Janeiro, 2025
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Esperança de mudanças marca início do novo ano

Por Jornal Notícias
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OS moçambicanos celebraram ontem a viragem do ano num cenário de descontentamento quase generalizado, devido ao actual cenário político-social, mas com a esperança de que 2025 seja repleto de mudanças comparativamente ao ano passado.

Cidadãos ouvidos pela Reportagem do “Notícias” almejam que este ano a tranquilidade, harmonia social e estabilidade voltem a reinar no país e se ponha fim às manifestações violentas que têm vindo a semear dor, luto e destruição de bens públicos e privados há vários dias.

Flora Homuana, do Bairro da Maxaquene, afirmou que o clima de infelicidade vivido durante a transição do ano é reflexo de que o país não esteve bom durante o ano passado, mas que em 2025 os jovens prometem mudar e reduzir as dificuldades vividas no passado.

“Começamos este ano com o pé direito e vislumbro várias mudanças que serão iniciadas pela juventude. Estamos mais empenhados em trazer a esperança e boas expectativas para o país através do trabalho e edificação de projectos que não destruam, mas sim alavanquem o país”, disse.

Olaga Muiaga, residente na Mafalala, afirmou que apesar de muita coisa ter sido destruída durante os protestos nada impede que os moçambicanos voltem a reerguer-se, tal como o fizeram depois de diferentes guerras havidas no país.

“Este fim de ano não foi dos melhores por causa das manifestações. Muita coisa mudou e o país já não é o mesmo. Por isso ao invés de trajarmos de branco na transição preferimos o preto para demonstrar o nosso luto, mas o país é nosso, por isso vamos arregaçar as mangas para reconstruí-lo”, frisou.

Nunos Timba, morador do Bairro da Urbanização, destacou que a passagem do ano de 2024 não teve motivos para ser celebrada por razões de diversa ordem, porém não se pode deixar de perspectivar o melhor para 2025.

“Este ano tem de haver tolerância e amor entre os moçambicanos. Nenhum Governo é perfeito, mas temos de olhar para as soluções. Não é matando, destruindo ou roubando que vamos resolver os nossos problemas”, concluiu.

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