Ciência, Tecnologia e Ambiente Mais de 180 toneladas de lixo removidos nas zonas costeiras Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 501 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 501 CERCA de 180 toneladas de resíduos marinhos foram removidos ano passado, em vários pontos do país, pela Associação Moçambicana de Reciclagem (AMOR), com vista a conservação dos ecossistemas. As jornadas de limpeza contaram com a participação das comunidades costeiras que recolheram, na sua maioria, redes de pesca, calçados, roupas, plásticos, metais e vidro. Segundo Deonísio Ussaca, gestor da AMOR na província de Maputo, o lixo removido pelas comunidades foi comprado pela sua organização através do aplicativo Kolekt, uma plataforma digital desenvolvida para monitorizar o fluxo de resíduos, facilitando a sua gestão e reciclagem. Estas actividades enquadram-se na iniciativa Resiliência aos Resíduos Costeiros em Moçambique (RRCM), que conta com o apoio financeiro do Governo do Reino Unido e a colaboração da Ocean Risk and Resilience Action Alliance (ORRAA). Ussaca avançou que, para além da despoluição da zona costeira, o projecto visa aumentar a renda das famílias envolvidas e a conservação da biodiversidade marinha, por isso as jornadas de limpeza são sempre antecedidas por campanhas de sensibilização ambiental. Ainda este ano, a AMOR capacitou diversas Organizações da Sociedade Civil (OSC) em utilização do aplicativo Kolekt, com vista a fornecer ferramentas necessárias para o registo e gestão de resíduos, promovendo uma colaboração eficiente na identificação e classificação dos materiais recicláveis. A plataforma permite, aos utilizadores, registar a quantidade de resíduos recolhidos em diferentes zonas, classificá-los por tipo e acompanhar todo o processo, desde a recolha até ao destino final. Paralelamente, a organização promoveu também treinamento de OSC em advocacia ambiental, gestão organizacional e de projectos ambientais, género, governança, entre outros. Deonísio Ussaca disse que estes projectos implementados em 2024 serão continuados este ano, contudo com o reforço das acções de modo a envolver mais comunidades na preservação do meio ambiente. “A expectativa é continuarmos com projectos de combate à poluição marinha, aumento da renda das comunidades, criação de mais postos de trabalho e que possamos lutar contra pobreza no país, através da promoção da economia circular”, sublinhou. Leia mais… Você pode gostar também PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: Cresce preocupação com sustentabilidade ambiental Centro de pesquisa apresenta soluções de ração para peixe Recém-graduados em STEM beneficiam de estágio profissional Moçambicana preside Associação dos Farmacêuticos da CPLP Associação Moçambicana de Reciclagem Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Reforçada segurança no sector do comércio Próxima artigo Zimbabwe abole pena de morte Artigos que também podes gostar Mais de nove mil candidatos disputam 3910 vagas na UniLicungo Há 5 dias Recém-graduados em STEM beneficiam de estágio profissional Há 7 dias UEM prorroga pré-registo “online” até 7 de Fevereiro Há 2 semanas Alinhamento de planetas observável a partir de amanhã Há 2 semanas Ano de 2024 foi o mais quente de sempre Há 4 semanas Assegurada soberania do país no espaço cibernético Há 4 semanas