DestaqueEconomia VANDALIZAÇÕES E CARGA NÃO TRANSPORTADA: CFM acumula prejuízos de dez milhões de dólares Por Jornal Notícias Há 2 dias Criado por Jornal Notícias Há 2 dias 363 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 363 CERCA de dez milhões de dólares é o valor do prejuízo acumulado pela empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), resultante fundamentalmente de mercadoria não transportada devido à insegurança e danificação de infra-estruturas durante as manifestações pós-eleitorais. Esta avaliação preliminar foi partilhada recentemente com a comunicação social pelo Presidente do Conselho de Administração dos CFM, Agostinho Langa Jr, no final de uma visita efectuada pelo Chefe do Estado à linha-férrea de Ressano Garcia. Filipe Nyusi queria inteirar-se dos estragos causados pelos manifestantes e aferir o grau de operacionalidade do Corredor de Maputo, crucial para o abastecimento da Zona Sul do país e não só. Na ocasião, Langa indicou, por exemplo, que os manifestantes vandalizaram as estações de Tenga e Matola-Gare, na província de Maputo, a Estação de Cateme, na linha de Sena, para além de deterem e incendiar várias viaturas da empresa, situação que está a prejudicar o seu normal funcionamento. Precisou que a empresa foi forçada a interromper os comboios de transporte de passageiros por uma questão de segurança das pessoas, o que pode estar a lesar milhares de utentes, tendo em conta que os CFM praticam uma tarifa muito abaixo da real, no quadro da sua responsabilidade social. “Aliás, recentemente recebi vários telefonemas de alguns moradores da província de Tete que não estão a ter comboio e são obrigados a recorrer aos transportes públicos de passageiros, que custa cinco vezes mais que o bilhete do comboio”, disse Agostinho Langa Jr no contacto que manteve com a Imprensa. Indicou que na região sul a circulação de comboios de passageiros já retomou, mesmo com destruição de infra-estruturas nas estações de Tenga e Matola-Gare, enquanto na linha-férrea de Sena a situação ainda está a ser avaliada para melhor decisão. Langa Jr indicou que se as manifestações parassem a empresa precisaria de apenas dois dias para repor a normal circulação de comboios na linha de Sena, apesar de que parte do equipamento necessário para o efeito tem de ser importado da vizinha África do Sul. A fonte reconheceu que as vandalizações estão a comprometer igualmente a realização de alguns projectos de responsabilidade social da empresa, com destaque para a provisão de água à população da Matola-Gare, por exemplo. De forma imediata a empresa precisa de pelo menos seis milhões de dólares para reparar os danos causados nas infra-estruturas ferroviárias e consequentemente normalizar as operações das linhas. Leia mais… Você pode gostar também Moçambique quer experiência argelina no combate ao terrorismo ILHA DE MOÇAMBIQUE: Tragédia resulta de desinformação Fronteira de Ressano forçada a encerrar Moçambique na investidura do novo Presidente do Botswana CFMMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior EDITORIAL Próxima artigo Moçambicanos começam a regressar à África do Sul Artigos que também podes gostar EDITORIAL Há 2 dias NOVOS INGRESSOS: Matrículas continuam abertas Há 2 dias Sasol opera normalmente Há 2 dias Sobe para 322 número de reclusos recapturados em Maputo Há 3 dias Adiadas obras da central eólica de Namaacha Há 3 dias NA CONSTRUÇÃO DE CASAS: Fundo de Fomento investe 5.3 mil milhões de... Há 3 dias