EconomiaInternacional MTN fecha negócios na Guiné-Conacri Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 616 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 616 A MTN, multinacional sul-africana provedora de telecomunicações móveis, concluiu um acordo para abandonar os seus negócios na Guiné-Conacri, uma medida que visa reduzir os seus custos operacionais em mercados de pouco retorno financeiro. Assim, na última terça-feira, a operadora de telefonia móvel anunciou a venda da MTN Guiné-Conacri ao Estado deste país, através de um acordo assinado a 30 de Dezembro de 2024. De acordo com o director-executivo da multinacional, Ralph Mupita, “este marco representa uma nova fase para a MTN Guiné-Conacri sob propriedade local. Agradecemos aos funcionários, clientes, reguladores e partes interessadas em geral na Guiné pelo seu apoio durante a nossa estadia no país. “A conclusão desta transacção está alinhada com a nossa estratégia de simplificar o nosso portfólio e alocar capital em mercados onde possamos causar um impacto significativo, garantindo crescimento e retornos a longo prazo”, disse a fonte citada pelo jornal sul-africano Business Day. No trimestre de Setembro, a unidade da Guiné-Conacri tinha pouco mais de 3 milhões de clientes, obtendo receitas de 254 milhões de rands, num total combinado de 44,7 mil milhões de rands no período, o que reflecte a dimensão relativamente pequena da operação. Não obstante a saída da Guiné-Conacri, a MTN também oficializou, em Agosto do ano transacto, a saída dos negócios na Guiné-Bissau, depois de receber as aprovações necessárias das autoridades. Aliás, para além destes dois países, a MTN está a trabalhar, igualmente, para encerrar as suas operações na Libéria há mais de um ano. A MTN, que desenvolveu uma reputação de conquistar países de mercados emergentes que poucos ousavam tocar, tem abandonado os seus negócios no Médio Oriente, incluindo Síria, Iémen e Irão, como parte de um plano de redução de custos de cinco anos revelado em 2019. Este exercício visa essencialmente reduzir o risco, vender activos não essenciais, como torres e mastros, e angariar cerca de 25 mil milhões de rands. Os negócios no Iémen e na Síria foram vendidos em 2021. Apenas o Irão permanece na carteira do grupo no Médio Oriente, depois de ter vendido a sua participação no Afeganistão à Investcom, uma empresa afiliada da empresa de telecomunicações de Singapura M1, em Fevereiro de 2024. Leia mais… Você pode gostar também Papa expressa pesar pelas mortes em Papua Nova Guiné Sociedade do Notícias presente na FACIM 2024 Ramaphosa declina cimeira do G7 para se concentrar no novo Governo Canadá expulsa diplomatas indianos ECONOMIAGUINÉ-CONACRIMTN Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior DONOS DAS ROTAS: Um “Cartel” que enriquece às custas dos “chapeiros” Próxima artigo A PARTIR DE HOJE: Chuvas moderadas a fortes no sul e norte Artigos que também podes gostar EUA pedem retirada de tropas ruandesas da RD Congo Há 1 dia DENUNCIA O HAMAS: Fome utilizada como arma de guerra em Gaza Há 1 dia Governo angolano acusado de criar leis intimidatórias Há 1 dia China fecha mercado para aviões da Boeing Há 1 dia País será actor relevante na indústria petroquímica Há 1 dia GÁS DO CORAL NORTE: Empresários exigem negócios para nacionais Há 2 dias