Quarta-feira, 8 Janeiro, 2025
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EM TETE: Técnicos do STAE reivindicam subsídios

Por Jornal Notícias
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TÉCNICOS do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) provenientes dos partidos políticos reivindicam o pagamento dos subsídios de Outubro, Novembro, Dezembro, assim como o décimo terceiro e ajudas de custos.

Estes contratados, cujo vínculo com o STAE terminou após a proclamação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional (CC), estão concentrados em frente à sede provincial desta instituição desde a passada sexta-feira e ameaçam ocupar a casa protocolar do dirigente deste órgão, caso não sejam pagos, esta semana, os seus ordenados.

Segundo o porta-voz do grupo, Luís Correia, adjunto-chefe das finanças do STAE no distrito de Dôa, em entrevista ao “Notícias”, a ida à sede provincial visava obter do director provincial da instituição explicações sobre a razão de o pagamento ainda não ter sido efectuado.

“Há algum tempo que notámos a violação dos termos contratuais. Por exemplo, no contrato vinha que deveríamos receber mensalmente, mas, na verdade, éramos pagos trimestralmente. O valor do último trimestre ainda não recebemos, mas a nossa ligação com o STAE já cessou. Isso deixa-nos preocupados”, clarificou.

Acrescentou que a conversa que tiveram com a direcção não foi produtiva, pois terminou apenas com promessas de que fariam o desembolso das verbas.

No entanto, como não é a primeira vez que tal promessa é feita, os técnicos do STAE dizem ter chegado à conclusão que a saída seria irem “viver” em casa do responsável máximo da instituição, transferindo-se para lá com as suas famílias.

Por seu turno, o director provincial do STAE, Santos Meia, reconheceu a legitimidade da reclamação, afirmando que é direito de todos os que trabalham serem pagos atempadamente. Entretanto, clarificou que, ao nível da província de Tete, todos os procedimentos para que os subsídios sejam pagos já foram feitos, faltando o aval do Ministério da Economia e Finanças.

Em relação à ameaça dos técnicos ocuparem a sua residência, considerou ser um mecanismo de pressão e reafirmou que a gestão deste assunto já pertence a outras instâncias.

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