DestaqueEconomia Indústria de bebidas alerta sobre queda de receitas Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 794 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 794 A PRODUÇÃO, importação e venda de bebidas alcoólicas reduziram drasticamente nos últimos dias, em resultado de vandalização, saque e encerramento de estabelecimentos por conta das manifestações violentas registadas, sobretudo, na última semana de Dezembro de 2024. Este facto, segundo a Associação dos Produtores e Importadores de Bebidas Alcoólicas (APIBA), poderá afectar negativamente a contribuição do sector em receitas fiscais ao Estado. Estima-se que antes das vandalizações, o sector de bebidas alcoólicas empregasse mais de 500 mil trabalhadores representando, aproximadamente, três por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Falando ao “Notícias”, Custódio Pedro, director executivo da APIBA disse que o real impacto das manifestações, em termos numéricos, para este sector, ainda está a ser contabilizado, entretanto, avançou que pelo menos 50 estabelecimentos foram afectados, colocando em risco o emprego de pelo menos 1200 pessoas. Destacou a dificuldade enfrentada pelos importadores para o desembaraço aduaneiro e distribuição da mercadoria devido ao bloqueio de vias, insegurança e receio de ataques aos camiões. “Os produtores tiveram as operações de produção reduzidas por falta de segurança para a circulação dos trabalhadores, movimentação de mercadoria e matérias-primas. Os importadores ficaram com as mercadorias retidas no despacho aduaneiro por alguns dias. Alguns ‘bottles stores’ e supermercados foram vandalizados. Ocorreram saques de produtos nos camiões e pátios de fábricas”, contextualizou. Pedro apontou ainda a escassez de algumas marcas de bebidas nas festas altura em que se verifica, habitualmente, um crescimento exponencial de vendas, o que colocou os consumidores numa situação de enfrentar a especulação de preços. Neste sentido, referiu que o sector precisa de apoio para se reerguer. Assim, sugeriu a constituição de um fundo de recuperação dos operadores afectados, através de créditos preferenciais. Mencionou a necessidade de a PRM apoiar na segurança das instalações em funcionamento, prorrogação dos prazos de prestação de contas nas Finanças e retirada de multas de canalização de impostos e contribuições do INSS. Fazem parte da cadeia das bebidas alcoólicas produtores, importadores, distribuidores, armazenistas, lojas de especialidades, como “bottle stores”, lojas de superfícies/supermercados, barracas, entre outras. Leia mais… Você pode gostar também EDITORIAL HIV/SIDA: Moçambique inicia em breve tratamento injectável bimestral Potencialidades do café nacional juntam parceiros PR dirige cerimónias dos 60 anos das FADM BEBIDASDESTAQUESECONOMIAVANDALIZAÇÕES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Nyusi destaca importância de hospitais nos distritos Próxima artigo MANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS: Estado faz levantamento do património destruído Artigos que também podes gostar EUA financia retoma do projecto da Área 1 na bacia do Rovuma Há 2 horas Produção da castanha pode atingir 170 mil toneladas Há 6 horas RD Congo: Moçambique mantém tese diplomática na busca da paz Há 6 horas Prioridade é prestar assistência Há 6 horas Polícia busca pistas do empresário raptado Há 7 horas Chefe do Estado nomeia vice-procuradora e procuradores adjuntos Há 1 dia