DestaqueNacional MANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS: Estado faz levantamento do património destruído Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 623 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 623 O GOVERNO iniciou, semana passada, um trabalho de levantamento, a nível nacional, do património do Estado destruído durante as manifestações violentas de contestação dos resultados das eleições de 9 de Outubro de 2024. A informação foi dada ao “Notícias” pelo director nacional do Património do Estado no Ministério da Economia e Finanças, Dário Sidónio Passo, que indicou esperar, nos próximos dias, obter uma dimensão mais clara, tanto em termos quantitativos como qualitativos, sobre o nível de destruição dos bens públicos. Embora não tenha apresentado dados preliminares sobre as condições e a extensão dos danos, Passo informou que o trabalho está a ser conduzido por equipas locais, abrangendo os níveis distrital e provincial, devendo culminar com a centralização da informação. “Este é um processo que começa no nível local, com as equipas locais a recolherem dados que serão posteriormente sistematizados, permitindo a globalização dos resultados e uma análise mais exacta do impacto destes actos”, afirmou a fonte. Importa referir que a onda de manifestações iniciada em meados de Outubro do ano passado resvalou para a violência que se caracterizou por mortes – entre agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) e manifestantes – destruição de património público e privado, e obstrução de estradas. Mais recentemente, as manifestações tomaram um novo rumo com vandalizações e saques de estabelecimentos comerciais, causando um impacto significativo no sector comercial, especialmente na cidade e província de Maputo. Os danos foram registados em cerca de 500 empresas. De acordo com a Confederação das Associações Económicas (CTA), parte destas poderá não retomar a sua actividade, o que irá prejudicar o desempenho dos indicadores macroeconómicos e empregabilidade no país. Aliás, pelo menos 12 mil pessoas perderam os seus postos de trabalho devido à destruição, incluindo indústrias de processamento em todo o território nacional, o que, segundo especialistas, tem potencial de comprometer o crescimento da economia. Leia mais… Você pode gostar também Empreiteiros nacionais sentem-se preteridos Ciclone Dikeledi deixa 156.385 clientes sem electricidade Condenados a 28 e 30 anos por financiamento ao terrorismo em Cabo Delgado Funcionários da AT na barra do tribunal por corrupção MANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Indústria de bebidas alerta sobre queda de receitas Próxima artigo EDM repudia despejo do lixo no seu recinto Artigos que também podes gostar RD Congo: Moçambique mantém tese diplomática na busca da paz Há 16 minutos Prioridade é prestar assistência Há 22 minutos Polícia busca pistas do empresário raptado Há 1 hora Chefe do Estado nomeia vice-procuradora e procuradores adjuntos Há 19 horas SADC preocupada com instabilidade no leste do Congo Há 22 horas TEMPESTADE TROPICAL JUDE: Corte de estradas paralisa economia da região norte Há 23 horas