DestaqueNacional EM 2024: Acidentes marítimos matam 319 pessoas Por Jornal Notícias Há 19 horas Criado por Jornal Notícias Há 19 horas 263 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 263 MOÇAMBIQUE registou entre 2023 e 2024 um aumento do número de mortos e danos causados por acidentes marítimos, situação que desafia as autoridades do sector a reforçar as suas intervenções, principalmente no que diz respeito à fiscalização das águas territoriais. Só no ano passado foram registadas 319 mortes e 83 pessoas desaparecidas, resultantes de 271 acidentes marítimos, que afectaram cerca de 13 mil pessoas. Dos sinistros destacam-se 132 casos de afogamento, 76 naufrágios, 29 ataques por animais, seis encalhes e sete abalroamentos. A informação foi partilhada segunda-feira em conferência de imprensa por Leonild Chimarizene, porta-voz do Instituto Nacional do Mar (INAMAR), que para além dos sinistros registados em 2024 fez o balanço do plano de contingência para a quadra festiva. Na ocasião, anotou que apesar de os dados apontarem para um forte impacto dos acidentes marítimos, com a subida do número de mortos, houve uma redução dos sinistros em 16 episódios se comparado com 2023, altura em que ocorreram 287 desastres. “A província de Sofala lidera a lista dos afogamentos, com 29 casos, e Zambézia os naufrágios e ataques por animais, sobretudo crocodilos e hipopótamo, com 26 e 14 incidentes, respectivamente”, disse. Como principal causa da sinistralidade marítima é apontada a inobservância das medidas de segurança, sobretudo do boletim meteorológico pelos tripulantes, apesar das informações emitidas via rádio marítima. A superlotação das embarcações, deficiente manutenção, navegação no período nocturno; pilotagem sob efeito de álcool e falta de certificado de condução são outras causas dos acidentes. Aliás, o sector pondera a introdução do alcoolímetro, com vista a aferir se os condutores estão ou não em condições de navegar. O INAMAR reconhece a existência destes factores, que impactam na segurança marítima, porém afirma estarem em marcha medidas com vista a mitigar a sinistralidade, tal como é o caso da expansão de postos de fiscalização, capacitação dos pescadores e interdição da navegação sem meios auxiliares no período nocturno. Foto: Arquivo Leia mais… Você pode gostar também Reforçada capacidade de fiscalização marítima UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE: Academia apostada no saber científico e valores humanísticos SADC terá 16 equipas de observação eleitoral Electrificação continua prioridade do Governo INAMARNAUFRÁGIO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Em reconstrução 100 mil casas destruídas pelo Chido Próxima artigo IMOPETRO procura novo fornecedor de combustíveis Artigos que também podes gostar Risco de inundações em Maputo e Matola Há 10 horas Chefe do Estado volta a reunir-se com partidos políticos Há 13 horas Cooperação bilateral fortalece laços entre Moçambique e Índia Há 14 horas Ciclone deixa país em alerta Há 16 horas Chefe do Estado inaugura Hospital Distrital de Angónia Há 17 horas Tribunal Supremo distancia-se das declarações de Denise Catarina Há 17 horas