Ciência, Tecnologia e Ambiente Assegurada soberania do país no espaço cibernético Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 622 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 622 MOÇAMBIQUE e outros países em desenvolvimento terão maior autonomia e domínio do espaço cibernético, ao abrigo da nova convenção sobre crimes, cuja proposta de lei foi aprovada recentemente em sede da Organização das Nações Unidas. O instrumento internacional estipula que as potências cibernéticas mundiais devem fazer a transferência de tecnologia e conhecimentos e facilitar o acesso a equipamentos de ponta aos países menos desenvolvidos, com vista a torná-los independentes e capazes de gerir os seus espaços cibernéticos. De acordo com o Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC), Lourino Chemane, que falava há dias em Nova Iorque, o quadro legal internacional vai garantir apoio e assistência técnica para Moçambique e outros países que necessitarem. “A aprovação desta componente é fruto das inquietações que vínhamos apresentando há muito tempo, o que irá trazer alguma autonomia porque a maior parte dos servidores das nossas plataformas digitais, incluindo redes sociais, estão hospedados no estrangeiro”, sublinhou. No cenário actual, para se esclarecer um crime cibernético, as autoridades nacionais devem recorrer ao país estrangeiro que hospeda a plataforma de modo a ter acesso aos dados e evidências electrónicas que possam clarificar o caso. “Os nossos cidadãos são clientes destes serviços e as evidências das suas transacções e actos que praticam na rede ficam registados no exterior e temos dificuldades em acessá-las, por isso precisamos de conhecimento e equipamentos para hospedarmos esses serviços”, disse. Chemane considerou que a aprovação do instrumento é um marco histórico e importante por respeitar a soberania dos países em desenvolvimento, incluindo questões relativas à protecção das crianças e jovens contra os abusos e o respeito pelos direitos humanos no espaço cibernético. “Foram vários pontos levantados pelos países africanos, alguns não foram acolhidos, mas a maior preocupação tinha a ver com a soberania do estado porque corria-se um grande risco da sua corrosão na era digital, e o assunto já foi muito bem tratado”, concluiu. Você pode gostar também FINANCIADOS PELA CHINA: Moçambique é elegível ao fundo de aviso prévio ATÉ MAIO: Temperaturas vão manter-se altas Académicos nacionais admitidos à Academia Angolana de Letras UP-Maputo investe em novas instalações CIBERNÉTICAINTICONU Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Família digitaliza obras de Malangatana Próxima artigo China confirma primeiro surto de nova variante do Mpox Artigos que também podes gostar Muitos países ainda sem planos de combate as alterações climáticas Há 1 dia Combate ao HIV e TB volta a normalidade em Maputo Há 1 dia INAM prevê continuação de chuvas Há 4 dias Olhar Artístico lança mais 30 formados Há 5 dias Guia de Gestão de Qualidade e Segurança lançado quinta-feira Há 1 semana Mais de nove mil candidatos disputam 3910 vagas na UniLicungo Há 2 semanas