Economia APÓS SAQUES: Empresas preocupadas com circulação de documentos falsos Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 933 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 933 VÁRIAS empresas moçambicanas estão preocupadas com a circulação de documentos falsos após os saques de 24 e 25 de Dezembro, no contexto das manifestações pós-eleitorais, denunciando o extravio da documentação e carimbos, apelando à sua verificação. Estas empresas têm vindo a publicar avisos a solicitar aos clientes e outros a confirmação dos documentos que possam circular nos próximos dias, relatando que nos saques e vandalismo que se seguiram à proclamação dos resultados das eleições gerais de 09 de Outubro foram levados “documentos confidenciais”, contactos, papel timbrado e carimbos. “Alertamos que, nos próximos dias, documentos falsificados poderão circular em nosso nome”, lê-se num desses avisos, publicado há dias pela empresa Maputo Grain Terminal, vandalizada em 25 de Dezembro, semelhante ao da MEREC Industries, também da mesma data, saqueada nas unidades MEREC Machava e MEREC Socimol. “Para garantir a autenticidade dos mesmos, pedimos que todos os documentos que forem recebidos sejam validados previamente”, refere um outro aviso, publicado pela empresa Espiga D’Ouro. A Confederação das Associações Económicas – CTA estimou em 30 de Dezembro à Lusa que mais de 500 empresas foram vandalizadas durante as manifestações pós-eleitorais em Moçambique e pelo menos 12 mil pessoas estão agora sem emprego. “Estas são empresas que foram vandalizadas e estão localizadas, sobretudo, na província de Maputo, onde está a maior parte do tecido industrial do país”, disse à Lusa Onório Manuel, vice-presidente do pelouro da indústria da Confederação das Associações Económicas (CTA) de Moçambique. Segundo o representante, actualmente mais de 12 mil moçambicanos estão sem trabalho por conta do encerramento destas empresas e, caso a situação prevaleça, mais pessoas podem perder os seus empregos. “Estamos a falar das maiores indústrias alimentares do país (…) que já estão com equipamentos danificados e estão com as suas infra-estruturas totalmente destruídas (…) Vamos ter escassez de produtos e, provavelmente, registar uma subida galopante de preços”, explicou Onório Manuel, avançando ainda que o número de empresários que pondera encerrar as suas portas devido à insegurança está a subir. Leia mais… Você pode gostar também Governo garante abastecimento de alimentos Hotelaria contrata 13 mil trabalhadores Sector privado reconhece impacto das medidas de aceleração económica Estado flexibiliza pagamento de dívidas com fornecedores CTADOCUMENTOS FALSOSECONOMIAMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior ÁFRICA DO SUL: Recuperados nove corpos de mineiros em Stilfontein Próxima artigo Daniel Chapo e Filipe Nyusi já se encontram na Praça da Independência Artigos que também podes gostar Mineração artesanal tem potencial para dar mais Há 56 minutos CIMENTO DE CONSTRUÇÃO: Governo equaciona remover sobretaxa na importação Há 24 horas AREIAS PESADAS DE MOMA: Renovação da concessão aguarda aval do Governo Há 2 dias Retoma do projecto de LNG em Cabo Delgado apoiará 16.400 empregos nos... Há 5 dias Chefe do Estado saúda apoio dos EUA ao projecto LNG Há 6 dias PRODUZIDOS NO PAÍS: Setenta por cento de óleo e farinha são fortificados Há 7 dias