Economia APÓS SAQUES: Empresas preocupadas com circulação de documentos falsos Por Jornal Notícias Há 4 horas Criado por Jornal Notícias Há 4 horas 161 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 161 VÁRIAS empresas moçambicanas estão preocupadas com a circulação de documentos falsos após os saques de 24 e 25 de Dezembro, no contexto das manifestações pós-eleitorais, denunciando o extravio da documentação e carimbos, apelando à sua verificação. Estas empresas têm vindo a publicar avisos a solicitar aos clientes e outros a confirmação dos documentos que possam circular nos próximos dias, relatando que nos saques e vandalismo que se seguiram à proclamação dos resultados das eleições gerais de 09 de Outubro foram levados “documentos confidenciais”, contactos, papel timbrado e carimbos. “Alertamos que, nos próximos dias, documentos falsificados poderão circular em nosso nome”, lê-se num desses avisos, publicado há dias pela empresa Maputo Grain Terminal, vandalizada em 25 de Dezembro, semelhante ao da MEREC Industries, também da mesma data, saqueada nas unidades MEREC Machava e MEREC Socimol. “Para garantir a autenticidade dos mesmos, pedimos que todos os documentos que forem recebidos sejam validados previamente”, refere um outro aviso, publicado pela empresa Espiga D’Ouro. A Confederação das Associações Económicas – CTA estimou em 30 de Dezembro à Lusa que mais de 500 empresas foram vandalizadas durante as manifestações pós-eleitorais em Moçambique e pelo menos 12 mil pessoas estão agora sem emprego. “Estas são empresas que foram vandalizadas e estão localizadas, sobretudo, na província de Maputo, onde está a maior parte do tecido industrial do país”, disse à Lusa Onório Manuel, vice-presidente do pelouro da indústria da Confederação das Associações Económicas (CTA) de Moçambique. Segundo o representante, actualmente mais de 12 mil moçambicanos estão sem trabalho por conta do encerramento destas empresas e, caso a situação prevaleça, mais pessoas podem perder os seus empregos. “Estamos a falar das maiores indústrias alimentares do país (…) que já estão com equipamentos danificados e estão com as suas infra-estruturas totalmente destruídas (…) Vamos ter escassez de produtos e, provavelmente, registar uma subida galopante de preços”, explicou Onório Manuel, avançando ainda que o número de empresários que pondera encerrar as suas portas devido à insegurança está a subir. Leia mais… Você pode gostar também Beira acolhe conferência de logística e comércio DESDE 2020: Moçambique utilizado para branquear milhões NO GRANDE MAPUTO: Novos investimentos melhoram mobilidade Sociedade do Notícias busca parcerias público-privadas CTADOCUMENTOS FALSOSECONOMIAMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior ÁFRICA DO SUL: Recuperados nove corpos de mineiros em Stilfontein Próxima artigo Daniel Chapo e Filipe Nyusi já se encontram na Praça da Independência Artigos que também podes gostar CENTRAL TÉRMICA DE TEMANE: Arranque operacional reagendado para 2026 Há 1 dia FRONTEIRA DE MACHIPANDA: Camionistas pedem rapidez no desembaraço aduaneiro Há 2 dias Défice de água pode afectar produção de energia na HCB Há 4 dias DIANTE DE CASO JUDICIAL: Airlink decide manter voos para Moçambique Há 5 dias Manifestações condicionam mina de grafite em Balama Há 6 dias Cooperação bilateral fortalece laços entre Moçambique e Índia Há 7 dias