Grande Maputo “Chapeiros” especulam na tarifa do transporte Por Jornal Notícias Há 6 horas Criado por Jornal Notícias Há 6 horas 144 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 144 OPERADORES dos transportes semi-colectivos de passageiros (“chapeiros”) da área metropolitana do Grande Maputo especulam o preço das viagens e encurtam rotas, alegando que ocorrem manifestações violentas em todo o país. Nos terminais de Zimpeto, Magoanine, Praça dos Combatentes, Baixa e Museu, por exemplo, verifica-se, nos últimos dias, um elevado número de passageiros à espera de transporte, enquanto os poucos veículos em circulação cobram muito acima do estipulado por lei. “Para chegar à baixa da cidade gastei mais de 100 meticais, quando normalmente pago menos de 50. Não há ‘chapas’ e os preços estão altíssimos”, disse Rute Nhamtumbo, residente no Zimpeto. Na Praça dos Combatentes, Edson da Rosa, morador da Polana-Caniço, explicou que os transportes só operavam até à Praça da Organização da Mulher Moçambicana (OMM), cobrando 15 meticais. Para seguir viagem e chegar ao destino voltam a cobrar igual valor. Situação semelhante foi registada na Matola, concretamente na paragem “Casa Branca”, no bairro Trevo, onde os transportadores encurtaram trajectos e aumentaram os preços. “Os ‘chapas’ estão também a cobrar 50 meticais de João Mateus até a Baixa ou Museu, e os carros particulares pedem 100. Quem não tem como pagar é forçado a ir a pé”, lamentou Belarmina Zitha, que aguardava por transporte na “Casa Branca”. Muitos cidadãos sem condições para arcar com os custos inflacionados optam por caminhar longas distâncias e outros decidem cancelar as suas deslocações. “Sem ‘chapas’ disponíveis e com estes preços abusivos, a única solução é caminhar ou regressar para casa. Não há alternativa”, acrescentou Zitha. Sem conceder entrevista, os transportadores justificaram as alterações nas rotas e os preços elevados como resultado directo das manifestações e bloqueios nas vias. “Estamos a evitar as áreas de risco, onde os veículos podem ser vandalizados. É uma questão de segurança, mas os preços oficiais não mudaram. A situação é que nos obriga a estas medidas”, justificou um motorista em anonimato. Leia mais… Você pode gostar também Detidos por venda de bolsas de estudo PROIBIÇÃO DE CÃES “PERIGOSOS”: Decisão está longe de reunir consensos Professores marcham para reivindicar pagamento de horas extras EMTPM desafiada a renovar frota de autocarros CHAPASESPECULAÇÃOPREÇOS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Três pessoas morrem alvejadas na Machava Próxima artigo Pelo menos 78 mortos retirados de mina na RAS Artigos que também podes gostar Três pessoas morrem alvejadas na Machava Há 6 horas NGOLHOZA: Obras do terminal atrasadas há dois meses Há 6 horas Vida tende à normalidade em Maputo e Matola Há 1 dia Famílias assoladas pelas chuvas recebem assistência Há 1 dia Inundações devastam extensas áreas de cultivo Há 1 dia Mulher morre agredida pelo namorado Há 2 dias