Terça-feira, 21 Janeiro, 2025
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Cruz Vermelha pede respeito à trégua em Gaza

Por Jornal Notícias
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A CRUZ Vermelha Internacional (CVI) apelou ontem a que Israel e o Hamas respeitem o acordo de cessar-fogo, para que possam ocorrer mais libertações de reféns na Faixa de Gaza, em troca de prisioneiros palestinos.

“Há mais famílias à espera ansiosamente que os seus ente queridos regressem à casa”, disse a presidente da CVI, Mirjana Spoljaric, em comunicado.

A Cruz Vermelha foi responsável pela transferência de reféns israelitas do norte de Gaza para Israel e de prisioneiros palestinos detidos em prisões israelitas para a Cisjordânia ocupada e Jerusalém Oriental.

“Lidar com grandes multidões e emoções intensas foi um desafio durante as transferências e, em Gaza, as equipas (da Cruz Vermelha) tiveram de gerir os perigos das munições não detonadas e das infra-estruturas destruídas”, disse a organização.

Israel libertou ontem 90 prisioneiros palestinos da prisão israelita de Ofer, na Cisjordânia ocupada, como estava previsto no acordo de cessar-fogo com o movimento islamita Hamas.

Após a libertação de três mulheres israelitas em Gaza, no primeiro dia do acordo de cessar-fogo, como estava previsto, também foram libertos nove dezenas de prisioneiros palestinos.

Entre estes, foram libertos 12 homens condenados por delitos menores, 69 mulheres e nove menores, todos com menos de três anos de prisão e condenados por crimes não sangrentos.

Entre os libertados constam ainda Khalida Jarrar, 62 anos, activista feminista e membro da Frente Popular para a Libertação da Palestina (PFLP), a irmã do político do Hamas Saleh Arouri, Dalal Jaseeb, e Abla Abdelrasoul, 68 anos, mulher do dirigente da PFLP Ahmad Saadat.

Está prevista a libertação de cerca de dois mil prisioneiros durante a primeira fase do acordo de cessar-fogo de 42 dias, altura em que 33 reféns israelitas também terão deixado a Faixa de Gaza.

Com a libertação dos 33 reféns, restarão 91 no interior do enclave palestino que foram feitos prisioneiros pelo ataque do Hamas em 7 de Outubro, 34 dos quais confirmados como mortos, além de três que estavam detidos desde 2014: dois civis e um soldado, todos confirmados como mortos.

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