DestaqueEconomia DEVIDO ÀS MANIFESTAÇÕES: Avicultores com prejuízos de 300 milhões de dólares Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 710 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 710 O SECTOR avícola nacional esteve paralisado durante aproximadamente dois meses, como consequência das manifestações violentas ocorridas logo após o anúncio dos resultados das eleições de 9 de Outubro do ano transacto pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). Dados preliminares indicam que esta paralisação forçada gerou prejuízos no sector avícola na ordem dos 300 milhões de dólares a nível nacional. De acordo com Yacub Latif, vice-presidente do Pelouro de Agro-Negócios, Nutrição e Indústria Alimentar na Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), durante as manifestações houve dificuldades para se aceder à matéria-prima, como por exemplo ovos e respectivas incubadoras, deixando, por isso, de existir condições para o desenvolvimento da actividade. Referiu que o cenário foi agravado pela onda de vandalizações e saques de que foram vítimas muitas empresas do sector avícola em vários pontos do país. “A indústria sofreu bastante. Os retalhistas também foram afectados, porque em algum momento não havia rações à venda no mercado. Quando houvesse ração era de qualidade questionável, por falta de alguns insumos. Se reparar, na Região do Grande Maputo em Dezembro o frango vivo era relativamente pequeno que o habitual”, explicou a fonte ao “Notícias”. Yacub Latif não tem dúvidas de que estas manifestações estão a ser prejudiciais à saúde financeira do sector. É neste contexto que o sector privado defende o rápido alcance de consensos para pôr fim a estes eventos, que estão a fragilizar ainda mais a economia do país e das famílias. No seu entendimento, se a situação prevalecer muitas empresas não vão conseguir sobreviver à crise e fecharão as portas, o que poderá implicar a perda de milhares de postos de trabalho. “Se esta situação continuar eu sinto que as empresas e os pequenos avicultores vão perder muito mais dinheiro e alguns podem vir a fechar as portas. É necessário parar com esta agitação para recuperarmos a nossa economia”, finalizou. Leia mais… Você pode gostar também PR visita Madagáscar Cooperativas podem ter isenção fiscal Intenções de investimentos crescem em 40 por cento IGEPE desafia à proactividade AVICULTURAECONOMIAMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAISPOLÍTICAPREJUÍZO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior CONTENTORES E CARVÃO: Porto de Maputo inicia expansão dos terminais Próxima artigo TRAC retoma cobrança de portagens Artigos que também podes gostar Estado paga horas extras e dívida com fornecedores Há 14 horas EIS A INSTRUÇÃO DO COMANDANTE-CHEFE: Aprimorar estratégia militar contra terrorismo Há 15 horas Digitalização moderniza gestão municipal no país Há 15 horas Sector privado favorável à concessão das praias Há 20 horas Festival Poetas d’Alma arranca este sábado em Maputo Há 1 dia Nova onda de vandalização e bloqueios de vias Há 1 dia