DestaqueEconomia Contratos gerais de seguro excluem as manifestações Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 1,3K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,3K ELIAS NHACA AS apólices de seguro geralmente não cobrem danos causados por vandalizações, saques e destruição durante as manifestações, por os considerar riscos políticos enquadrados no mesmo campo de situações de guerra e terrorismo. Este esclarecimento foi prestado por Momade Ali Macusse, secretário-geral da Associação Moçambicana de Seguradoras, numa entrevista concedida ao “Notícias”. A última onda de manifestações culminou com pelo menos dez indústrias completamente destruídas e outras 500 vandalizadas, em todo o país, para além de cerca de 12 mil pessoas que perderam os seus postos de trabalho. De acordo com Momade Macusse, as condições de apólice, numa situação normal, não cobrem os prejuízos que resultem de qualquer desenvolvimento associado à vida política. “Aconteceram várias coisas, de permeio a quadra festiva, com a preocupação de fecharmos sem saber o que iríamos oferecer aos nossos clientes em termos de cobertura. Mas destacamos, à partida, que aquilo que é o sentido próprio do seguro não prevê danos inerentes às manifestações. São danos políticos”, explicou. Ainda assim, reconheceu a apreensão dos clientes perante uma resposta neste sentido, mas reforçou que é complicado as seguradoras responderem a situações não previstas nos contratos. Assim, elucidou que esta protecção só pode ser concedida se o cliente a solicitar, considerando casos específicos, que não podem ser generalizados. “Todo e qualquer risco pode ser coberto, desde que contratado. As condições da apólice numa situação normal não cobrem riscos políticos, mas se determinado cliente achar que quer se sentir mais protegido pode, com a sua seguradora, encontrar uma forma mediana de cobrir este dano”, apontou. Desta feita, Momade Macusse encorajou os clientes a procurarem informação junto das suas seguradoras para compreenderem melhor todas as condições. Referiu que sendo as seguradoras parte de um sector económico, também ressentiram-se do impacto das manifestações, mas não avançou dados estatísticos, porque há um trabalho de colecta de informação precisa em curso. Com efeito, operam no país 15 seguradoras e uma empresa de gestão de fundos de pensões associadas à agremiação. Leia mais… Você pode gostar também GASODUTO RESSANO-MATOLA: Contrato de concessão prorrogado por 15 anos Chapo quer governadores exemplares no combate à corrupção REVELA FILIPE NYUSI: Porto de Angoche construído em dois anos Nyusi lamenta morte de Salimo Muhamad DESTAQUESECONOMIAMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAISSEGUROS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Portagem de Maputo forçada a cancelar cobranças Próxima artigo Aberto concurso para fechar lixeira de Hulene Artigos que também podes gostar Estado paga horas extras e dívida com fornecedores Há 22 horas EIS A INSTRUÇÃO DO COMANDANTE-CHEFE: Aprimorar estratégia militar contra terrorismo Há 22 horas Digitalização moderniza gestão municipal no país Há 22 horas Sector privado favorável à concessão das praias Há 1 dia Festival Poetas d’Alma arranca este sábado em Maputo Há 2 dias Nova onda de vandalização e bloqueios de vias Há 2 dias