Nacional PELO HIV: Índice de novas infecções persistentemente elevado Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 562 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 562 AS autoridades sanitárias manifestaram a preocupação com o elevado número de novas infecções pelo HIV no país, apesar dos esforços desenvolvidos nos últimos cinco para reduzir a cifra para menos de 30 por cento. “O sector precisa de identificar as pessoas vivendo com o HIV e submeter esses indivíduos aos cuidados e tratamento para reduzir o número de mortes pela doença”, disse o director-executivo do Conselho Nacional de Combate ao SIDA (CNCS), Francisco Mbofana, em entrevista, há dias, à Rádio Moçambique. Mbofana considera que a redução de infecções também ajudará a diminuir o número de mortes, “porque se tivermos mais pessoas em tratamento e a alcançarem a supressão viral, elas perdem o risco de passarem a doença para os outros”. Para o efeito, o CNCS tem vindo a implementar acções de intervenção social e operacional, inseridas no Plano Estratégico 2021-2025, para a redução de novas infecções, em colaboração com a sociedade civil e o sector privado. Mbofana referiu que, nos últimos cinco anos, a redução de novas infecções deve-se à intervenção social, disseminação de informações sobre as formas de transmissão e prevenção do HIV, bem como acções para combater o estigma e a discriminação. “Estas intervenções contribuíram para a criação de um ambiente favorável, porque o estigma e a discriminação impedem as pessoas de usarem os serviços de prevenção disponíveis”, frisou. Relativamente ao número de mortes relacionadas ao HIV/SIDA, Mbofana defende a necessidade de maior adesão e retenção no tratamento. “Em 2024 registou-se uma redução de 20 por cento, considerada maior quando comparada com 10 por cento de 2023, cerca de 44 mil mortes, sendo que para 2024 a projecção era de 39 mil mortes”, disse. Esta redução, ainda que tenha sido elevada, é considerada menor diante das facilidades disponíveis nas unidades sanitárias para testagem e tratamento da doença. “O facto de o HIV/SIDA ser hoje de fácil diagnóstico, bem como o seu tratamento, simples e com poucos efeitos colaterais, significa que as mortes relacionadas à doença deviam ser uma raridade, porque o tratamento ajuda as pessoas infectadas a viverem mais tempo”, acrescentou. A fonte acredita na redução de mortes relacionadas ao HIV/SIDA, mediante o tratamento contínuo e recomendado pelo Ministério da Saúde (MISAU), ainda que persistam desafios devido ao estigma e discriminação, principais barreiras para que os doentes não acedam ao teste ou permaneçam em tratamento. “Em 2023 foram registadas 81 mil novas infecções. Infelizmente continuamos a assinalar números muito elevados”, disse. Importa lembrar que, em 2010, os índices globais de transmissão giravam em torno de 42 por cento, sendo que a meta era a redução para menos de cinco por cento e o país conseguiu reduzir em nove por cento. Igualmente, o CNCS está preocupado com o reforço das medidas de transmissão vertical de mãe para filho centradas nas raparigas dos 15 a 24 anos. Defendeu o maior empoderamento da mulher, jovem e rapariga para que alcancem a igualdade e possam estar em melhores condições de discutir a relação, sem as imposições que têm estado a concorrer para as novas infecções por HIV/SIDA. (AIM) Leia mais… Você pode gostar também Ano lectivo de 2025 abre hoje QUE ECLODIU NA TANZANIA: Saúde reforça vigilância contra febre hemorrágica Cidadãos na diáspora repudiam actuação policial CNE inicia desembolso de fundos para campanha eleitoral HIVNOVAS INFECÇÕES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Greve não afecta atendimento no HCB Próxima artigo Bloomberg promete financiar clima após saída dos EUA do Acordo de Paris Artigos que também podes gostar Estado paga horas extras e dívida com fornecedores Há 21 horas EIS A INSTRUÇÃO DO COMANDANTE-CHEFE: Aprimorar estratégia militar contra terrorismo Há 21 horas Digitalização moderniza gestão municipal no país Há 21 horas Jornalistas treinados sobre direito à saúde da mulher Há 2 dias TRÁFICO DE DROGAS: Supremo pede mais eficácia no confisco de bens ilícitos Há 2 dias Mais de 500 pacientes submetidos a cirurgias Há 3 dias