DestaqueEconomia DESTRUÍDA NAS MANIFESTAÇÕES: Falta de moeda estrangeira afecta retoma da indústria Por Jornal Notícias Há 4 horas Criado por Jornal Notícias Há 4 horas 224 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 224 A PREVALECENTE escassez de moeda estrangeira no mercado, para além de beliscar o curso normal das actividades económicas, poderá comprometer a aquisição de equipamentos e matérias-primas para a reconstrução das indústrias afectadas por saques e vandalizações durante as manifestações pós-eleitorais. Esta preocupação foi expressa ao “Notícias” pelo director-executivo da Confederação das Associações Económicas (CTA), Eduardo Sengo. “O acesso à moeda estrangeira está em mínimos históricos, o que poderá comprometer a satisfação das necessidades em equipamentos e matérias-primas para a reconstrução do tecido industrial, atrasando a retoma económica”. A fonte elucidou que de há uns tempos a esta parte, praticamente, Moçambique só está a pagar facturas de combustíveis.Eduardo Sengo referiu que os contactos mantidos com o Banco Central no ano transacto não produziram resultados, pelo que a escassez de divisas mantém-se. “O Banco de Moçambique prometeu analisar as questões, levando a cabo um estudo. A situação mantém-se. Simplesmente, o Banco de Moçambique isolou-se da economia, deixando-a à deriva”, avançou. A falta de divisas prevalece há sensivelmente dois anos e tem constituído uma das principais preocupações dos empresários. Até Julho de 2024, o sector privado reportava dificuldades para o pagamento de facturas ou importações na ordem de 400 milhões de dólares norte-americanos. A CTA explica que a situação coloca os empresários numa condição de descrédito, gera falta de “stock”, atrasa o fornecimento de serviços e a expedição de equipamentos. Para o sector privado, o problema foi originado pela retirada da provisão de divisas pelo Banco de Moçambique para o pagamento de importações de combustíveis, o que impulsionou o aumento na demanda por moeda estrangeira para suportar outras importações essenciais, como alimentos e medicamentos. O problema agravou-se porque se constatou que as permutas inter-bancárias reduziram em 80 por cento, caindo de 37 milhões diários para apenas cinco milhões de dólares, o que significa que o apoio entre os bancos em caso de escassez de moeda estrangeira caiu. Entretanto, sobre esta questão, o Banco de Moçambique sempre insistiu que não constatou situações anómalas no mercado. Você pode gostar também EDITORIAL Autoridades reportam mais 11 mortos pelo “Chido” Sociedade do Notícias tem novos administradores PR inaugura esta manhã FACIM-2024 CTA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior “Extraordinária” da AR a 12 e 13 de Fevereiro Próxima artigo SEGUNDO FRANCISCO MBOFANA: É preciso discutir sobre sustentabilidade na Saúde Artigos que também podes gostar Presidente Chapo dirige cerimónia do Dia dos Heróis Há 4 horas QUE ECLODIU NA TANZANIA: Saúde reforça vigilância contra febre hemorrágica Há 4 horas Salomão Muiambo e Gil Carvalho despedem-se do “Notícias” Há 3 dias PCA da SN À NOVA CHEFIA DA REDACÇÃO: Continuar a fazer dos jornais... Há 3 dias Novos autocarros para município de Nampula Há 3 dias Chapo quer escolas livres da corrupção Há 3 dias