Primeiro Plano SEGUNDO FRANCISCO MBOFANA: É preciso discutir sobre sustentabilidade na Saúde Por Ana Rita Tene Há 1 mês Criado por Ana Rita Tene Há 1 mês 764 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 764 ANA RITA TENE MOÇAMBIQUE registou progressos na resposta ao HIV, colocando-se na rota para erradicar a doença até 2030. Apesar dos avanços, o sector da Saúde deve continuar a discutir e identificar mecanismos de financiamento para assegurar a continuidade da prestação de cuidados à população. Segundo o secretário-executivo do Conselho Nacional de Combate ao HIV e Sida (CNCS), Francisco Mbofana, o investimento do Governo e parceiros permitiu que 89 por cento das pessoas com HIV conhecessem o seu sero-estado, dos quais 86 estão em tratamento. Do universo de pacientes em tratamento anti-retroviral, 77 por cento alcançaram a supressão viral, significando que não transmitem o vírus. Em entrevista ao “Notícias”, indicou que, desde 2019, houve avanços na redução de novas infecções, permitindo ao país atingir um decréscimo em 50 por cento no número de contágios até ao fim de 2025. As mortes pela Sida reduziram em 10 por cento, cifra que, entretanto, está aquém da pretensão de baixar para metade a mortalidade pela doença. NOTÍCIAS (Not.): Estamos no último ano da implementação do Plano Estratégico Nacional de resposta ao HIV (PEN V). O que foi feito e/ou falta fazer para que o país possa reduzir as infecções e mortes até 2030? Francisco Mbofana (FM): Estamos de facto no quinto ano do Plano Estratégico Nacional de Resposta ao HIV, cuja execução é de 2021 a 2025. O plano ajuda-nos a fazer a coordenação da resposta multi-sectorial. O instrumento tem nove objectivos, mas vamos nos concentrar em quatro. O primeiro era a redução em 50% do número de novas infecções, tendo como linha de base o ano de 2019. O segundo tem a ver com decréscimo, também em metade, das mortes relacionadas à Sida e, ao mesmo tempo, melhorar o bem-estar das pessoas que vivem com a infecção. Tínhamos um terceiro sobre intervenções na área estrutural e social, para ajudar as pessoas a diminuírem a vulnerabilidade para o contágio. A quarta meta é de fortalecer a resposta em termos de direitos humanos e género. Os dois primeiros são mais numéricos e mensuráveis. Significa que a cada ano temos de avaliar qual é a tendência. Not.: Que avaliação se pode fazer das metas mensuráveis? Você pode gostar também JOÃO GUILHERME, PRESIDENTE DO TRIBUNAL MARÍTIMO: Auxiliamos a combater a pirataria e pesca ilegal Mais raparigas resgatadas de uniões prematuras Aumentam crimes de burla com promessa de emprego Crenças culturais minam acesso ao aborto seguro ENTREVISTASAÚDE Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior DESTRUÍDA NAS MANIFESTAÇÕES: Falta de moeda estrangeira afecta retoma da indústria Próxima artigo BRERA TCHUMENE ANUNCIA DESISTÊNCIA DO MOÇAMBOLA Artigos que também podes gostar Oito meses a conviver com dor Há 22 horas Longa espera por uma cirurgia penaliza utentes Há 22 horas “LOVERS ROCK”: Fronteiras dos palcos quebradas para o reggae Há 7 dias ACIDENTES RODOVIÁRIOS: Desafio diário dos alunos na ida e regresso das aulas Há 1 semana LICHINGA: Roubos lesam EDM em 84 milhões de meticais Há 3 semanas ESCRITOR BENTO BALOI: Algo mais precisa de ser feito em prol do... Há 3 semanas