Política PODEMOS não foi notificado do fim do acordo com Mondlane Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 1,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K O PARTIDO Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) distancia-se das declarações de Dinis Tivane, assessor do ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que anunciou, através de um comunicado de imprensa, o fim da relação entre ambos, acusando a organização de “vender a luta do povo”. Falando ontem ao “Notícias”, o porta-voz desta formação política, Duclésio Chico, disse que o partido não foi notificado sobre o fim do “casamento” com Mondlane, pelo que desconhece o conteúdo da aludida carta e o respectivo remetente. “A carta que está a circular não nos tira sono, visto que quem assina é alguém que desconhecemos, pois assinámos o acordo com Venâncio Mondlane. Havendo essa pretensão por parte do signatário, ele usará os meios próprios para isso”, disse. Acrescentou que não há espaço para diminuírem o seu candidato, sustentando que ele continua sendo uma peça-chave no cenário político em Moçambique. Reconheceu ainda que a tensão interna se deve a questões ideológicas, mas acredita que isso pode ser resolvido com diálogo. Chico reagia assim ao documento proveniente do gabinete do auto-intitulado presidente-eleito pelo povo, assinado por Dinis Tivane, acusando o PODEMOS de ter vendido a luta do povo, sobretudo devido à tomada de posse dos deputados na Assembleia da República, processo que foi boicotado, no dia da sessão solene, pelos outros partidos da oposição, que também rejeitavam os resultados eleitorais. O documento indica que, para eles, nem tudo na vida é dinheiro e posições. “Urge clarificar que a nossa luta política é, fundamentalmente, pela salvação de Moçambique, não estando em causa o alcance obsessivo de bens materiais ou qualquer vantagem financeira com base no martírio do povo”, lê-se na nota que justifica ainda que a ruptura deste contrato é em respeito à dor de milhares de moçambicanos. No entanto, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) viriam a tomar posse posteriormente e vão fazer parte do plenário que irá reunir nos dias 12 e 13 de Fevereiro corrente para analisar o Plano Quinquenal do Governo (PQG) e o Plano Económico e Social (PES). O mesmo documento acusa o PODEMOS de adulterar o acordo político que existia entre as duas partes e critica o facto de o partido integrar a mesa de diálogo para o fim da crise pós-eleitoral que está a ser promovido pelo Presidente da República, Daniel Chapo. Este partido apoiou a candidatura de Venâncio Mondlane nas presidenciais, depois da rejeição da Coligação Aliança Democrática (CAD) que o suportava. Nas eleições de 9 de Outubro, o PODEMOS tornou-se no maior partido da oposição, com 43 assentos na Assembleia da República, à frente da Renamo, com 28, o MDM tem oito e a Frelimo a maioria, com 171 deputados. Você pode gostar também MDM fortalece bases com olhos nas eleições Isaura Nyusi felicita mulher pelo 8 de Março Buchili quer mais meios para combater tráfico de drogas Novo Governo deve credibilizar o Estado DESTAQUESPODEMOSPOLÍTICAVenâncio Mondlane Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior População sem alternativas para se alimentar em Vanduzi Próxima artigo Governo, TRAC e REVIMO avaliam impacto das manifestações nas estradas Artigos que também podes gostar AR e SNJ defendem aprimoramento das Leis da Comunicação Social Há 15 horas Hama defende maior capacitação dos deputados Há 17 horas Venâncio Mondlane diz-se tranquilo Há 20 horas Político Venâncio Mondlane já está na PGR Há 21 horas Magistrados propõem lei de independência financeira Há 21 horas PODEMOS exige investigação de assassinatos em Inhambane Há 2 dias