Política PODEMOS não foi notificado do fim do acordo com Mondlane Por Jornal Notícias Há 3 horas Criado por Jornal Notícias Há 3 horas 255 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 255 O PARTIDO Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) distancia-se das declarações de Dinis Tivane, assessor do ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que anunciou, através de um comunicado de imprensa, o fim da relação entre ambos, acusando a organização de “vender a luta do povo”. Falando ontem ao “Notícias”, o porta-voz desta formação política, Duclésio Chico, disse que o partido não foi notificado sobre o fim do “casamento” com Mondlane, pelo que desconhece o conteúdo da aludida carta e o respectivo remetente. “A carta que está a circular não nos tira sono, visto que quem assina é alguém que desconhecemos, pois assinámos o acordo com Venâncio Mondlane. Havendo essa pretensão por parte do signatário, ele usará os meios próprios para isso”, disse. Acrescentou que não há espaço para diminuírem o seu candidato, sustentando que ele continua sendo uma peça-chave no cenário político em Moçambique. Reconheceu ainda que a tensão interna se deve a questões ideológicas, mas acredita que isso pode ser resolvido com diálogo. Chico reagia assim ao documento proveniente do gabinete do auto-intitulado presidente-eleito pelo povo, assinado por Dinis Tivane, acusando o PODEMOS de ter vendido a luta do povo, sobretudo devido à tomada de posse dos deputados na Assembleia da República, processo que foi boicotado, no dia da sessão solene, pelos outros partidos da oposição, que também rejeitavam os resultados eleitorais. O documento indica que, para eles, nem tudo na vida é dinheiro e posições. “Urge clarificar que a nossa luta política é, fundamentalmente, pela salvação de Moçambique, não estando em causa o alcance obsessivo de bens materiais ou qualquer vantagem financeira com base no martírio do povo”, lê-se na nota que justifica ainda que a ruptura deste contrato é em respeito à dor de milhares de moçambicanos. No entanto, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) viriam a tomar posse posteriormente e vão fazer parte do plenário que irá reunir nos dias 12 e 13 de Fevereiro corrente para analisar o Plano Quinquenal do Governo (PQG) e o Plano Económico e Social (PES). O mesmo documento acusa o PODEMOS de adulterar o acordo político que existia entre as duas partes e critica o facto de o partido integrar a mesa de diálogo para o fim da crise pós-eleitoral que está a ser promovido pelo Presidente da República, Daniel Chapo. Este partido apoiou a candidatura de Venâncio Mondlane nas presidenciais, depois da rejeição da Coligação Aliança Democrática (CAD) que o suportava. Nas eleições de 9 de Outubro, o PODEMOS tornou-se no maior partido da oposição, com 43 assentos na Assembleia da República, à frente da Renamo, com 28, o MDM tem oito e a Frelimo a maioria, com 171 deputados. Você pode gostar também ORIENTA CHEFE DO ESTADO: Ninguém deve impedir o outro de ir trabalhar Chande deve continuar a defender a legalidade e justiça SADC lança Missão de Observação Empossados 82 magistrados do Ministério Público DESTAQUESPODEMOSPOLÍTICAVenâncio Mondlane Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior População sem alternativas para se alimentar em Vanduzi Próxima artigo Governo, TRAC e REVIMO avaliam impacto das manifestações nas estradas Artigos que também podes gostar Manifestantes bloqueiam acessos ao Aeroporto Filipe Nyusi em Gaza Há 2 horas Frelimo felicita TVM pelo 44º aniversário Há 1 dia Chefe do Estado insta judiciário a contribuir para harmonia social Há 2 dias Crime organizado continua desafio da PGR Há 2 dias PGR instaura 651 processos ligados às manifestações pós eleitorais Há 2 dias OAM defende despartidarização da Justiça Há 2 dias