Primeiro Plano Aquacultura está a reduzir pressão sobre recursos marinhos Por Jornal Notícias Há 14 horas Criado por Jornal Notícias Há 14 horas 211 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 211 CRESPO CUAMBA A PROMOÇÃO da aquacultura e da pesca artesanal está a contribuir significativamente para a redução da pressão sobre os recursos pesqueiros e para uma maior abundância de produtos pesqueiros na província de Inhambane, o que está a concorrer para a melhoria da dieta alimentar das famílias, sobretudo das que vivem ao longo da costa marítima e dependem exclusivamente dos produtos marinhos para sua sobrevivência diária. Em entrevista ao “Notícias”, o Director Provincial de Agricultura e Pescas, Abdul Bomba, explicou que várias acções foram desenvolvidas pelas autoridades no último quinquénio, visando estimular a prática da aquacultura na província de Inhambane, de modo a que os pescadores deixassem de depender apenas dos recursos do mar e pudessem também contribuir na produção de peixe. Vamos ao diálogo: Notícias (NOT) – Ao longo do último quinquénio o governo adoptou estratégias para incrementar a aquacultura. Pode aqui , falar do impacto desta actividade na vida das pessoas? Abdul Bomba (A.B) – Apesar de alguns constrangimentos alheios à nossa vontade, o impacto da aquacultura na nossa província é satisfatório, pois contribuiu de forma significativa para o impulso do crescimento económico, aumento da produtividade e geração de empregos. Além de impulsionar a economia, a aquacultura também promoveu o cooperativismo moderno através da criação de associações. A aquacultura de pequena escala conta com cerca de 875 tanques terra, 177 gaiolas e 618 piscicultores, alguns agrupados em 20 associações. Para o efeito, desenvolvemos acções incluem a capacitação dos pescadores artesanais e aquicultores com técnicas mais eficientes e sustentáveis de captura e cultivo, o que contribui para o aumento da disponibilidade e qualidade dos produtos pesqueiros. Houve também treinamento das práticas de pesca responsável, boas práticas de maneio na aquacultura e técnicas de conservação de alimentos. Falamos ainda do fortalecimento das infra-estruturas e o acesso aos mercados por meio da construção de mercados locais e cadeias de distribuição eficientes, o que melhora o acesso da população aos produtos pesqueiros frescos e acessíveis porque a pesca artesanal e a aquicultura devem ser praticadas de forma a garantir a sustentabilidade dos ecossistemas aquáticos, assegurando que as futuras gerações possam continuar a ter acesso a recursos pesqueiros e alimentares, dai a necessidade da adopção de práticas pesqueiras sustentáveis, como a pesca responsável, com limites de captura, e a implementação de zonas de protecção marinha. NOT – Falou de alguns constrangimento no desenvolvimento desta actividade. Pode apontar alguns? Leia mais… Você pode gostar também ESPECIALISTA LÁCEA DIMANDE: Inspirada pela avidez de prevenir a cegueira REVERENDO ANASTÁCIO CHEMBEZE: O país deve investir numa governação humanizada CONFLITO ISRAELO-PALESTINO NA ONU: A difícil missão de mediar um diálogo de surdos ENSINO BILINGUE: Uma alavanca para a aprendizagem AQUACULTURARECURSOS MARINHA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior EXPORTAÇÃO PARA UNIÃO EUROPEIA: Empresas precisam de definir produtos de maior ganhos Próxima artigo MATERNIDADE: Da prestação de cuidados à gestão dos conselhos Artigos que também podes gostar Craveirinha, a negação da desmemória Há 6 dias AUTOMEDICAÇÃO: Utentes não querem saber da receita médica Há 7 dias SEGUNDO FRANCISCO MBOFANA: É preciso discutir sobre sustentabilidade na Saúde Há 1 semana Crenças culturais minam acesso ao aborto seguro Há 3 semanas EM ZONAS PROPENSAS A CICLONES: INGD quer massificar construção resiliente Há 3 semanas PROMETE PRESIDENTE DANIEL CHAPO: Moçambique vai reerguer-se e voltar à rota do... Há 3 semanas