AS chuvas que caem na cidade de Nampula pioraram as condições do meio no mercado Waresta. Na parte frontal e no interior do mercado, o cenário repugna a qualquer pessoa, mas os vendedores não “arredam o pé”, expondo os seus produtos mesmo na lama.
O lixo não é removido há meses. Vendedores dizem que está a ser difícil exercerem as suas actividades naquelas condições.
Receiam que, a continuar o cenário, o mercado possa transformar-se em foco de eclosão de doenças de origem hídrica, como diarreias e cólera, principalmente neste período chuvoso.
Mendes Gustavo, vendedor de frutas, disse serem insuportáveis as condições actuais que o mercado apresenta. Acrescentou que as condições deploráveis repelem os compradores, apelando ao Conselho Municipal a tudo fazer para manter o mercado livre de lixo.
Por seu turno, Ana Júlia afirmou que o lixo não é recolhido do mercado Waresta desde que eclodiram as manifestações violentas. Pronunciando-se sobre a situação, o vereador do pelouro de Mercados e Feiras no Conselho Municipal, Augusto Tauncha, disse estar ciente das péssimas condições em que muitos mercados se encontram, com destaque para o “Waresta”, mas apontou as manifestações violentas, que se saldaram na vandalização de equipamentos de recolha de lixo, como sendo o motivo da não recolha de lixo.
Segundo Tauncha, enquanto a situação não se estabilizar, o município não pode arriscar colocar o seu equipamento no “Waresta”. Indicou que, neste momento, a recolha de lixo noutros pontos tem sido com recurso a meios alternativos.