Segunda-feira, 10 Fevereiro, 2025
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EXPORTAÇÃO PARA UNIÃO EUROPEIA: Empresas precisam de definir produtos de maior ganhos

Por Jornal Notícias
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AS empresas nacionais precisam de definir rapidamente um leque de produtos que podem ser exportados para o mercado da União Europeia (UE), contrariando o cenário de subaproveitamento desta oportunidade

Actualmente, há condições favoráveis de colocação de bens na UE, ao abrigo do acordo de parceria económica entre este mercado e alguns países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), incluindo Moçambique.

Segundo Ascensão Machel, gestor de operações do projecto “Promove Comércio”, programa que resulta da parceria Governo-UE, a falta de definição clara de produtos a apostar neles, aliada ao fraco conhecimento sobre o funcionamento do mercado europeu, é o principal entrave ao aproveitamento desta janela de negócios.

Machel intervinha, há dias, em Maputo, num evento de reflexão e consulta sobre decisões antecipadas e vinculativas para impulsionar o comércio internacional.

Na ocasião, admitiu que a expectativa era que por estas alturas o acordo de parceria económica que concede acesso privilegiado ao mercado europeu estivesse a produzir melhores resultados.

“Este é o momento oportuno para que o país possa reflectir e pensar como poderá tirar vantagem das oportunidades que o acordo de parceria económica tem”, disse Ascensão Machel, num contexto em que apenas as grandes empresas conseguem aceder à UE.

É neste prisma que o projecto Promove está a apoiar o Ministério da Economia e o sector privado para que sejam alcançados avanços. Até ao momento, o projecto foi responsável pela criação de uma equipa negocial para o comércio de serviço.

De um modo geral, afiançou, os trabalhos feitos incidem em dar a conhecer as oportunidades que o acordo de parceria económica Moçambique-UE oferece.

“O acordo possibilita que se importem vários produtos, incluindo máquinas industriais, para que possam ajudar na dinamização da economia”, destacou.

Neste momento, decorre um trabalho com as Alfândegas sobre as regras de origem e cumulação, com vista a permitir abertura para o uso de matéria-prima de diversos pontos do continente.

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