Segunda-feira, 10 Fevereiro, 2025
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SEGUNDO INOCÊNCIO IMPISSA: Procura-se fim de bloqueios de estradas

Por Jornal Notícias
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O MINISTRO da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, reconheceu que as manifestações violentas continuam a ocorrer em diversas partes do país, em pequena escala, caracterizadas por bloqueios à circulação de viaturas e bens, com consequências negativas para a economia do país.

Para resolver esta situação, o Governo está a interagir com as comunidades para apurar as reais preocupações que lhes afligem, bem como encontrar soluções conjuntas para cada caso, em todo país.

De acordo com Impissa, Moçambique testemunhou nos dias 5 e 6 de Fevereiro manifestantes que interromperam as vias de acesso ao Aeroporto Internacional de Chongoene, bem como a paralisação sistemática das actividades da mineradora de Areias Pesadas de Chibuto e as obras da estrada para o Porto, que vai viabilizar a exportação de inertes.

“Sobre a situação de Chongoene, o Governo gostaria de partilhar que, através do Ministério dos Transportes e Logística, Conselho Executivo Provincial e o Estado, decorre um trabalho junto das comunidades para compreender as motivações e buscar soluções conjuntas para o cumprimento da responsabilidade social prevista nos projectos”, assegurou.

 Acerca do Aeroporto de Chongoene, Impissa disse que as acções de responsabilidade social acordadas no início do projecto foram cumpridas, no entanto o Estado deve encontrar soluções que permitam maior interacção com as comunidades em Gaza e em todo o país.

“Ficámos a saber que a população reclama a implementação de um projecto de electrificação pública e construção de um centro de saúde nas redondezas, neste caso o Governo está a trabalhar junto das autoridades locais e parceiros para encontrar solução para estes protestos”, assegurou.

O porta-voz avançou ainda que o Executivo está a interagir com os donos dos empreendimentos instalados para que possam laborar num ambiente de boa convivência no âmbito económico e social.

“Esta é uma nova abordagem a ser levada a cabo com muita seriedade e monitoria para permitir que os projectos beneficiem às comunidades. . Queremos alinhar o desenvolvimento económico, uma temática que poderá acontecer em todo país, assim como repensar nos futuros projectos”, destacou.

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