Quarta-feira, 19 Fevereiro, 2025
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Moçambique e Angola querem acelerar acordos

Por Jornal Notícias
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PAULO DA CONCEIÇÃO, em Addis Abeba

Moçambique e Angola pretendem acelerar a implementação dos acordos já rubricados entre dos dois países.
A pretensão foi manifestada hoje, em Addis Abeba, pelos presidentes de Moçambique e Angola, respectivamente Daniel Chapo e João Lourenço, à margem da 38ª sessão Ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA).
“Falamos da necessidade de revermos alguns acordos que foram assinados entre os dois países e que, neste momento, podem estar ‘adormecidos’ e que precisamos de implementá-los”, disse o Presidente Daniel Chapo a jornalistas, no final da audiência.
O Chefe do Estado afirmou ainda que Moçambique e Angola são dois países irmãos que este ano comemoram 50 anos das suas independências, havendo, por isso, necessidade de se reforçar cada vez mais as relações bilaterais de amizade e cooperação nos domínios económico, político e diplomático.
“Também explicamos ao Presidente João Lourenço, como novo Presidente da União Africana, a situação real de Moçambique em termos políticos, económicos e sociais e aproveitamos a ocasião para endereçarmos os parabéns à angola pelo facto de ter sido eleito para dirigir a União Africana”, disse.
Daniel Chapo lembrou que a última vez que um País Africano de Língua Portuguesa presidiu a União Africana foi em 2003, pelo antigo Presidente moçambicano Joaquim Chissano.
“Então, regressar hoje, como País Africano de Língua Oficial Portuguesa a presidir a UA é realmente uma grande vitória. Por isso, sentimos a presidência angolana como se fosse também de Moçambique”, afirmou.
O Chefe de Estado moçambicano acrescentou que “somos dois países irmãos, unidos por laços linguísticos, de solidariedade, familiaridade, amizade e cooperação”.
“Portanto, esperamos uma grande liderança ao longo deste ano e temos a certeza absoluta de que como Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa vamos dar todo o apoio necessário para que esta presidência de Angola seja um sucesso”, frisou.

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