Opinião & Análise Sobre iluminação pública Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 1,3K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,3K Fernando Albino A ESCURIDÃO é amiga do alheio, pois, é a coberto da noite que os mal intencionados procuram satisfazer os seus intentos. Por isso, clama-se por iluminação pública para desencorajar a prática criminosa e, acima de tudo, aumentar a visibilidade. Certa vez fui visitar um familiar que há muito não escalava a sua residência, sobretudo, por ter se mudado para um bairro novo, na província de Inhambane. Não sabia das condições que lá encontraria, mas tinha a certeza que havia corrente eléctrica na sede e, por essa via, a probabilidade de ter água potável era maior. Efectivamente, foi o que encontrei. A empresa provedora deste serviço conseguiu levar o recurso à vila e um fornecedor privado levou água até o local, mas não passou disso. Chegados à casa, constatei o seguinte: por se tratar de uma zona rural, as famílias têm extensas áreas que servem para implantar a casa, fazer machamba e plantar árvores. Dificilmente se pode ver o limite do espaço entre vizinhos, vendo-se somente caminhos. Já no período da noite socorrem-se da lanterna do telemóvel para iluminar a via. Pelo tempo que permaneci, me apercebi do quão é importante este recurso para promover o desenvolvimento e, no caso concreto, permitir que as pessoas caminhem em segurança e desenvolvam as suas actividades sem sobressaltos. Deste modo, uso este espaço para dar a conhecer a quem de direito sobre a importância da provisão deste serviço em todo o país porque sem o mesmo há limitações para desenvolver as actividades. Sabe-se que ao nível das cidades as caminhadas são arriscadas no período da noite porque nem sequer permitem ver quem vem pela frente, numa altura em que se reportam assaltos até à luz do sol. Há muitos malfeitores à solta com disposição para fazer o mal. Que o digam os que já ficaram desprovidos de seus pertences. A falta de iluminação pública interfere negativamente na segurança dos alunos e professores que frequentam o curso nocturno, pois, as últimas aulas tendem a não ser produtivas. Pensa-se em como chegar à casa. Primeiro é a questão do transporte que, na maior parte das vezes, não chega ao destino pretendido, para além da própria escassez. E seguidamente como chegar à casa, depois de desembarcar, uma vez que ao longo do percurso existem malfeitores. É no período da noite que se nota a fraca presença policial que, muitas vezes, se posiciona em pontos com iluminação para exigir documentação aos estudantes e os demais, enquanto os malfeitores passeiam a sua classe. Por isso, solicita-se iluminação pública para oferecer alento e segurança aos transeuntes. Para o caso dos alunos, os pais não apanham sono enquanto os filhos não chegam à casa. Ou seja, os pais, na prática, se parecem com estudantes porque só relaxam quando a família está completa. As autoridades devem ultrapassar a questão das atribuições e competência em relação a provisão deste serviço ao nível dos municípios. Ultrapassada esta questão, os cidadãos saberão a quem exigir satisfação, porque o que se pretende é elevar a qualidade de vida dos cidadãos. Foto: C. Macassa Leia mais… Você pode gostar também REFLEXÕES DA MUVALINDA: Inteligência emocional REFLEXÕES DA MUVALINDA: O poder da informação BELAS MEMÓRIAS: O ovo não se parte pai!(2) BELAS MEMÓRIAS: Os “DJ” DESTAQUESiluminação públicaOpinião & Análise Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Estádio da Machava pronto em finais de Maio Próxima artigo PR faz balanço positivo da Cimeira da UA Artigos que também podes gostar “Cultura não se vende, defende-se” Há 17 horas CRÓNICA Há 18 horas CÁ DA TERRA: Experimentei e gostei Há 3 dias BELAS MEMÓRIAS: Homem precavido! Há 3 dias REFLEXÕES DA MUVALINDA: Não tirarei os versículos Há 2 semanas VENDA INFORMAL: sobrevivência ou mera normalização do ilegal? Há 2 semanas