Terça-feira, 11 Março, 2025
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Reina anarquia no terminal da Liberdade

Por Jornal Notícias
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UTENTES dos transportes semi-colectivos de passageiros, “chapas”, das rotas Liberdade-Museu e Baixa queixam-se de desmandos praticados pelos operadores nas primeiras horas da manhã, no terminal do bairro da Liberdade.

Em causa está o encurtamento e as ligações quase obrigatórias a que os utentes são sujeitos por causa da postura dos transportadores que, muitas vezes, embarcam passageiros fora do terminal, desrespeitando aos que ficam nas filas.

Maria Simbine, passageira, disse ao “Notícias” que a situação remonta há vários meses e os desmandos acontecem sob o olhar impávido das associações de transportes que se limitam a receber dinheiro sem, no entanto, organizar as filas e evitar que os passageiros sejam transportados sem “guerrear.”

“Sou obrigada a pagar 35 a 50 meticais nas manhãs para chegar à cidade de Maputo, porque se seguir a fila corro o risco de atrasar ao serviço. Os ‘chapas’ não carregam passageiros que ficam na fila”, disse agastada.

A fonte referiu que a situação piorou com a recente onda de manifestações violentas, na qual as viaturas, mesmos com letreiros para determinado destino, realizam viagens para outras rotas.

Mateus Sambo, também utente, confirma a situação e defende a necessidade de uma melhor organização do terminal, sob o risco de a situação resvalar em violência entre  passageiros e transportadores.

A fonte realça que as cobranças de ligações deveriam ser suspensas, uma vez que os operadores não pagam taxas de portagem.

Entretanto, a Polícia tem estado a sensibilizar os operadores para cumprirem a postura municipal e absterem-se de actos que prejudicam os utentes.

Foto: Arquivo

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