DestaqueNacional VANDALIZAÇÕES NA SAÚDE: Reposição de insumos pode levar pelo menos 18 meses Por Jornal Notícias Há 16 horas Criado por Jornal Notícias Há 16 horas 628 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 628 MOÇAMBIQUE pode precisar, no mínimo, de 18 meses para repor os equipamentos e materiais medico-cirúrgicos destruídos no armazém central, na cidade de Maputo, o que vai, naturalmente, prejudicar significativamente a qualidade de prestação de serviços nas unidades sanitárias do país. A situação, admite o ministro da Saúde, Ussene Isse, representa um grande retrocesso nos esforços do sector para prover assistência médica de melhor qualidade à população, porque os recursos a serem investidos na recuperação seriam direccionados a outras acções de melhoria dos cuidados sanitários. Para o ministro, a carência de artigos médicos desafiará aos profissionais da Saúde, que trabalham com recursos mínimos para atender às necessidades dos utentes, enquanto o sector reorganiza-se e melhora o seu desempenho. “Vamos trabalhar com base naquilo que temos e fazer o nosso melhor para assistir a população. Entretanto, ressalvo que a resposta não será igual àquela que teríamos se tivéssemos as condições que perdemos. Continuaremos a atender da melhor forma possível os utentes do Serviço Nacional de Saúde”, disse. O governante falava à imprensa, ontem, na cidade de Maputo, no final da visita que efectuou às instalações do Armazém Central de Artigos Médicos, para aferir os danos causados pela vandalização, aquando das manifestações pós-eleitorais de 9 de Outubro, para além de discutir soluções de emergência para ultrapassar a falta de insumos. Explicou que o período de ano e meio para a nova aquisição do material para substituir o perdido deve-se à complexidade do processo de aprovisionamento. Assegurou, entretanto, que estão a ser criadas alternativas para que a prestação de cuidados nos hospitais decorra sem grandes sobressaltos. O dirigente pediu paciência à população porque, eventualmente, poderá chegar a uma unidade sanitária e não ter disponível o fármaco necessário para o tratamento da sua enfermidade. Apontou que no armazém incendiado os danos, em mais de 20 viaturas, incluindo ambulâncias, uniformes e outros insumos para diagnóstico e tratamento de patologias, ascendem os 500 milhões de meticais. Leia mais… Você pode gostar também Setecentos moçambicanos entre os detidos por mineração ilegal na RSA Pensões para quase 1300 desmobilizados Aprovada lei de eleição do Presidente e dos deputados SAÚDEVANDALIZAÇÕES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Transportadores bloqueiam prolongamento “Julius Nyerere” Próxima artigo RECRUDESCIMENTO DE ASSALTOS: PRM retoma interacção com a comunidade Artigos que também podes gostar Nova vaga de inundações ameaça Gaza Há 11 horas LAM suspende voos Maputo-Lisboa Há 13 horas Dugongo: Custos de produção não permitem baixar preço do cimento Há 13 horas POSTO ADMINISTRATIVO DE MALUANA: Sobe para doze número de mortes por acidente Há 15 horas População invade mina de turmalina em Manica Há 15 horas RECRUDESCIMENTO DE ASSALTOS: PRM retoma interacção com a comunidade Há 15 horas