Quarta-feira, 26 Março, 2025
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Combustíveis menos caros

Por Jornal Notícias
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Vigoram, a partir de hoje, novos preços dos combustíveis líquidos no país, com uma revisão baixa através da qual as autoridades esperam contribuir para a queda dos custos de produção, favorecendo, consequentemente, o alívio do custo de vida e recuperação do poder de compra.

A maior queda registou-se no petróleo de iluminação, de 87,05 para 69,35 meticais por litro. O gasóleo passou de 91,23 para 86,79 meticais; a gasolina de 86,25 para 85,82; e o gás natural veicular de 44,52 para 43,40 meticais por quilograma.

Entretanto, segundo a Autoridade Reguladora de Energia (ARENE), o gás de cozinha mantém-se nos 86,05 meticais por quilograma.

Os novos preços referem-se à venda ao público nos postos de abastecimento de combustíveis situados nas circunscrições com terminais oceânicas – Maputo, Matola, Beira, Nacala e Pemba.  

De acordo com o Presidente do Conselho de Administração da ARENE, Paulo da Graça, estes reajustamentos poderão ter impacto positivo no custo de vida, tendo em conta que o combustível é um importante factor dinamizador da economia.

“O petróleo de iluminação é usado pelas famílias cujo poder de compra é reduzido. A queda do seu custo visa fornecer algum poder de compra, corroído ao longo do tempo, atendendo também que a ARENE tem o papel de proteger os consumidores economicamente vulneráveis”, fundamentou em conferência de Imprensa.

Relativamente ao gás de cozinha, o regulador lembrou que o custo deste produto foi reduzido três vezes consecutivas, em Dezembro de 2022, Janeiro e Julho de 2023, não havendo, de momento, condições para novas revisões.

De modo geral, cooperou para a queda dos preços o comportamento das variáveis consideradas no seu cálculo, principalmente o custo de aquisição.

“A nível internacional, nas transacções do barril do petróleo Brent, também foram registados acontecimentos importantes que ditam esta redução, como por exemplo o facto do dólar, usado nas negociações no mercado futuro, ter sofrido valorizações, o que torna mais cara a aquisição do petróleo, baixando a procura e o preço”, disse da Graça.

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