DestaqueEconomia ESCASSEZ DE MOEDA ESTRANGEIRA: Sessenta e três empresas têm facturas atrasadas Por Jornal Notícias Há 2 dias Criado por Jornal Notícias Há 2 dias 409 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 409 PELO menos 63 empresas têm dificuldades para pagar facturas aos fornecedores externos devido à falta de moeda estrangeira, gerando uma pendência global de 373 milhões de dólares, equivalente a 23.592 milhões de meticais nos últimos seis meses. Neste grupo estão empresas do ramo da Saúde, que enfrentam dificuldades para importar medicamentos e material médico. Estes dados foram ontem apresentados pela Confederação das Associações Económicas (CTA), reagindo ao recente posicionamento do Banco Central, segundo o qual não foi constatada no mercado a falta de divisas. Depois de cinco dias de levantamento das empresas que se ressentem da falta de divisas, o presidente do Pelouro da Indústria na CTA, referiu que se notou que 41 por cento fazem parte do sector industrial; 25 por cento da aviação; e 21 por cento do comércio geral. Entretanto, da verba não paga 40 por cento pertence à aviação. A presidente do Pelouro da Saúde, Mariamo Hassana, lamentou as dificuldades para importar medicamentos. Explicou que das importações efectuadas 80 por cento provém da Índia, país muito rigoroso no comércio e que impõe um limite de três meses para o pagamento de facturas. “A Índia corta o fornecedor que não tenha cumprido o termo, o qual fica interdito de exportar antes de receber o valor que declarou como exportado, como forma de controlo do branqueamento de capitais”, disse. A agravar, fundamentou, os bancos comerciais disponibilizam divisas para facturas de menor expressão, razão pela qual quando as empresas importam acima de 100 mil dólares a recomendação é que a factura seja repartida. Para reduzir a escassez de moeda estrangeira para a importação de matérias-primas, a CTA propõe que o Governo inste a indústria extractiva, em particular, a repatriar receitas de exportação dos grandes projectos. Entende que a não resolução deste problema, a curto prazo, pode agravar a situação económica na qual Moçambique se encontra e deteriorar, ainda mais, as oportunidades de emprego, levando à continuidade das convulsões sociais. Leia mais… Você pode gostar também MOBILIDADE URBANA: Novo horário de trabalho descongestiona Maputo Acordo tripartido viabiliza Porto de Tetchobanine FACIM-2024: Nyusi reitera importância da transformação recursos no país Detido mentor da fraude de 444 milhões no INSS CTAECONOMIAFACTURASMOEDA ESTRANGEIRA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Saúde volta a registar novos casos de cólera Próxima artigo Avaria na subestação afecta 2500 consumidores Artigos que também podes gostar Chefe do Estado reafirma compromisso com a paz e estabilidade Há 10 horas FMI reforça apoio a Moçambique Há 12 horas Chefe do Estado exige empenho aos Secretários de Estado Há 13 horas CTA realiza hoje Economic Briefing Há 18 horas Mais de 500 pacientes submetidos a cirurgias Há 18 horas Vandalizações e bloqueios lesam CFM em mil milhões Há 18 horas