PARA RECUPERARÃO ECONÓMICA: Jovens empresários pedem isenção do IVA

JOVENS empresários na província da Zambézia, propõem ao Governo a isenção do Imposto de Valor Acrescentado (IVA) na importação de produtos de primeira necessidade e de outras taxas com vista a recuperar o tecido empresarial dos impactos das manifestações.

Para além destes produtos, pedem igualmente, a criação de uma linha de crédito para o financiamento de iniciativas juvenis, numa altura em que já são obrigados a despedir os seus colaboradores com vista a reduzir a massa salarial nos seus empreendimentos.

Estas soluções foram apresentadas, durante um encontro organizado pela Associação dos Empresários Jovens, delegação da Zambézia, havido, há dias, na cidade de Quelimane, com vista a colher propostas para ultrapassar a crise pós-manifestações.

De acordo com os visados, muitos perderam os seus sonhos e investimentos aquando das manifestações, mesmo assim, têm trabalhado para recuperar-se, mas o ambiente de negócios não favorece.

O jovem empresário, Mendes Raúl disse que para ultrapassar este problema, a isenção de juros e impostos, pelo menos, por quatro meses pode ser a solução mais viável para reerguer o tecido do empresariado zambeziano e nacional. Mendes acrescentou que também é importante o apoio e cooperação entre os empreendedores com vista a encontrarem sinergias que visem a recuperação económica.

Por outro lado, Edson Vaz, empresário do ramo da gráfica, disse que uma das soluções passa pelo governo criar condições de acolhimento para os jovens empresários. Segundo a fonte, a quitação das dívidas do Estado aos empresários seria um grande passo para a sua recuperação. Edson, entretanto, considera que algumas lições apreendidas durante a pandemia da covid-19 podem ser úteis na actual crise económica que a sociedade enfrenta.

Aquele jovem apelou aos seus pares a serem criativos, tal como foram durante a pandemia da Covid, de modo a explorar possíveis oportunidades decorrentes desta situação.

 Entretanto, a jovem empresária Selma Nóbrega, pediu ao Governo a criação de um fundo para apoiar as iniciativas de jovens empreendedores. Ademais aquela empreendedora apelou aos bancos comerciais a introduzirem taxas bonificadas para os jovens poderem virar a página negra que as manifestações pós-eleitorais trouxeram.

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