Política PODEMOS dá por terminada relação com Venâncio Mondlane Por Jornal Notícias Há 1 dia Criado por Jornal Notícias Há 1 dia 745 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 745 O PARTIDO Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) confirmou ontem o fim da relação com Venâncio Mondlane, atribuindo ao ex-candidato presidencial a responsabilidade pela cisão do vínculo por violação dos princípios do acordo político. A informação foi avançada ontem pelo porta-voz desta formação política, Duclésio Chico, em conferência de imprensa convocada para partilhar o resumo das deliberações do Conselho Político reunido, há dias, para analisar as várias dinâmicas da actualidade política, social e económica nacional, bem como reflectir sobre a vida interna da organização. Na ocasião, Chico referiu que o partido não encontrou elementos consistentes para assumir responsabilidade pelo rompimento das relações com Venâncio Mondlane, uma vez entender que todas as acções de transgressão do acordo político pertencem, de maneira absoluta, ao ex-candidato. “A décima sessão do Conselho Político concluiu que o partido PODEMOS em nenhum momento violou alguma cláusula do acordo coligatário. Concluiu ainda, com clareza, que a violação do entendimento aconteceu no que se refere ao princípio da confidencialidade, ruptura e forma da cessação do mesmo, actos da inteira responsabilidade do ex-candidato à Presidência da República que o fez através do seu assessor Dinis Tivane, não havendo, por isso, condições materiais e objectivas para associar o PODEMOS à violação de qualquer artigo constante do acordo”, explicou. Referiu ainda que o fundamento utilizado para a cessação do vínculo político é matéria alheia aos entendimentos entre as duas partes, por isso o partido defende não existir base legal para sustentar a acção. “Os elementos trazidos por Venâncio Mondlane para justificar a ruptura do acordo assinado com o PODEMOS, como a tomada de posse na Assembleia da República e nas assembleias provinciais, são aspectos que não fazem parte do acordo coligatário. Não tendo, por isso, efeito sobre o mesmo, portanto, não revestido de força legal que obrigue o partido a segui-los”, defendeu, acrescentando que, embora não concorde com os fundamentos que deram base ao rompimento do acordo, o partido anuiu à rescisão das relações do ex-candidato por si suportado nas eleições gerais de 2024. Por outro lado, o porta-voz do PODEMOS disse ainda que o partido está satisfeito com o ritmo e os resultados que os encontros das formações políticas e o Presidente da República têm estado a trazer. “A décima sessão do Conselho Político apreciou positivamente o estágio do diálogo político nacional, de que já constituiu os termos de referência sobre os quais versará o próximo debate reformista das instituições do Estado. Foi clarificado que as lideranças dos cinco partidos políticos, nomeadamente, a Frelimo, PODEMOS, Renamo, MDM e Nova Democracia, não estavam a dialogar ainda, mas sim a preparar e aprovar os termos de referência do diálogo político nacional”, frisou. Leia mais… Você pode gostar também CONTA GERAL DO ESTADO: Tribunal Administrativo finaliza relatório preliminar Verónica Macamo já está em Nova Iorque Secretário-geral da ONU condena assassinatos a Elvino Dias e Paulo Guambe Renamo em passeio pelo mercado Limpopo PODEMOSPOLÍTICAVenâncio Mondlane Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior LICHINGA: Roubos lesam EDM em 84 milhões de meticais Próxima artigo Bolsonaro acusado de tentativa de golpe Artigos que também podes gostar Nova onda de vandalização e bloqueios de vias Há 2 horas Novos actores integram diálogo político no país Há 1 dia Moçambique fortalece cooperação com Itália e Turquia Há 2 dias PR reúne-se com partidos políticos Há 2 dias Novo SG da Frelimo reitera compromisso de dinamizar o partido Há 2 dias PR recebe cartas credenciais dos embaixadores da Itália e Turquia Há 2 dias