DIÁLOGO POLÍTICO: União para Mudança sente-se excluído

O PARTIDO extra-parlamentar União para Mudança (UM) diz que se sente excluído do diálogo político por, alegadamente, não ter sido convidado para participar nas reuniões com o Chefe do Estado, Daniel Chapo, à semelhança do que acontece com outras formações políticas.

Em declarações ao “Notícias”, Estácio João, mandatário do partido, afirmou que esta exclusão faz com que a sua organização se sinta limitada para contribuir com ideias para o bem de Moçambique.

“Como partido, também gostaríamos de participar na mesa das reuniões convocadas pelo Presidente da República por forma a darmos o nosso contributo para o desenvolvimento do país. Temos visto, muitas vezes, outros partidos a serem chamados e nós nunca fomos convidados”, lamenta.

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Para João, todos os partidos políticos concorrentes deviam ser convocados para participar na mesa do diálogo, sem exclusão, sustentando que a situação actual do país exige ideias de todos.

Falou ainda da nova composição da Assembleia da República, tendo dito que espera um Parlamento exemplar, ao contrário do que acontecia nas legislaturas anteriores em que dominava a arruaça.

“Esperamos que mudem a forma de agir, porque no passado, quando eram três bancadas parlamentares, parecia mais palhaçada que outra coisa. Como partido, verificamos falta de seriedade. Agora, acompanhamos o porta-voz da bancada do PODEMOS a dizer que o foco deles é mais para o povo”, disse, apelando que os deputados sejam sérios.

Exorta ainda aos parlamentares a debaterem e aprovar leis que beneficiem os moçambicanos, por forma a aliviar o alto custo de vida, como a redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) nos produtos de primeira necessidade e do Imposto de Rendimento de Pessoas Singulares (IRPS).

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