Economia IMPORTAÇÃO DE MEDICAMENTOS: Empresários queixam-se de cobranças fraudulentas Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 975 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 975 OS empresários manifestam desconforto com a existência de uma empresa, QUNTROL, que alegadamente efectua cobranças para testar a qualidade dos medicamentos importados da Índia sem, no entanto, dispor de laboratórios ou uma estrutura para o efeito. Para além de operar sem condições, a mesma estaria a exercer o mesmo papel da Autoridade Reguladora de Medicamentos de Moçambique (ANARME), o que está a gerar preocupação neste sector, pois considera-se que belisca o comércio com o exterior. A queixa foi apresentada semana transacta por Agostinho Vuma, presidente da Confederação das Associações Económicas, durante a realização da décima oitava edição do Economic Brienfing, um evento trimestral do sector privado. Vuma contextualizou que tudo iniciou em 2017, quando através de uma circular a ANARME, na altura DNF, comunicou aos importadores sobre a existência de uma empresa que iria testar a qualidade dos medicamentos importados da Índia. “Porém, os fabricantes constataram que não se tratava de um laboratório, mas sim de uma instituição criada para o efeito e sem nenhuma estrutura para este trabalho. Em suma, não sabemos ao certo qual foi o objectivo da criação desta empresa, senão o de extorquir, uma vez que não tem laboratórios e neste momento exerce a mesma função da ANARME”, lamentou. Contrariamente aos propósitos da sua criação, referiu que actualmente a QUNTROL não efectua a testagem qualitativa, apenas controla as embalagens e apresentação, facilitando a entrada de produtos de baixa qualidade em Moçambique, quando o objectivo era, exactamente, de testar a qualidade de medicamentos. Neste sentido, a CTA refere que os problemas enfrentados desde a criação da empresa estão relacionados com impasses na inspecção dos produtos com terminologias diferentes, mas que se referem ao mesmo bem. O presidente da CTA explicou que para efectuar a inspecção é cobrada uma taxa ao exportador, que por sua vez este exige ao importador. Entretanto, este valor não é acrescido na tabela de preços, o que certamente causa uma quebra na elaboração do preço final. “Depois de muitas discussões entre a AIPROMEM (Associação dos Importadores e Produtores de Medicamentos de Moçambique) e a então DNF, questionando os critérios que o MISAU/DNF usou para seleccionar o laboratório ou a empresa que iria prestar os serviços de testagem de qualidade, e sem resposta convincente, disseram que a QUNTROL é um representante da DNF na Índia. E a posterior emitiram um decreto sobre a matéria”, finalizou. Leia mais… Você pode gostar também FRONTEIRA DE RESSANO GARCIA: Alfândegas admitem perdas Trump diz que USAID é dirigida por “extremistas” Banco de Moçambique prevê subida de preços “Africa Global Logistics” melhora ambiente logístico no país ECONOMIAIMPORTAÇÃO DE MEDICAMENTOS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Mobilidade volta a ficar condicionada Próxima artigo Suavemente calou-se a voz da “Killing me softly with his song” Artigos que também podes gostar Escassez de gasolina gera caos na cidade de Tete Há 11 horas Mercado de emprego regista ligeira queda Há 12 horas LAM suspende voos Maputo – Cape Town Há 13 horas IMPORTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS: Buscam-se soluções para garantias bancárias Há 13 horas MRM duplica licença de maternidade Há 1 dia Três províncias acedem ao fundo de recuperação empresarial Há 2 dias