Terça-feira, 25 Fevereiro, 2025
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Mobilidade volta a ficar condicionada

Por Jornal Notícias
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O TRÂNSITO de viaturas entre os bairros Magoanine e Malhazine e na rua da Beira, em Hulene, na capital do país, esteve condicionado, na manhã de ontem, devido ao incumprimento do plano de sucção de águas pluviais das residências inundadas há mais de dois anos.

Manifestantes bloqueiam N1

O condicionamento do tráfego serviu ainda como protesto contra o suposto atentado à integridade física de Dinis Tivane, apoiante de Venâncio Mondlane.

Os moradores terão recorrido a barricadas e queima de pneus para impedir a circulação de veículos. Muitos passageiros dos transportes semi-colectivos foram obrigados a seguir viagem a pé, enquanto outros procuravam meios alternativos para chegar ao destino.

“Não conseguimos circular porque as vias estavam bloqueadas. Tivemos de procurar vias alternativas, que nos fizeram atrasar”, relatou a automobilista Amélia Martins.

Sobre a alegada tentativa de assassinato de Dinis Tivane, ocorrida no último sábado, quando indivíduos desconhecidos efectuaram mais de 20 disparos contra a sua residência, os manifestantes justificam que o caso não foi devidamente esclarecido pelas autoridades.

Jacinto Abneiro, um dos manifestantes, pediu esclarecimento urgente do incidente.

Para dispersar os manifestantes e restabelecer a circulação rodoviária, a Polícia da República de Moçambique (PRM) recorreu a gás lacrimogéneo e balas de borracha. Durante a operação, uma pessoa ficou ferida, no bairro Magoanine, o que agravou a tensão entre os manifestantes.

“Estávamos a reivindicar os nossos direitos, mas a Polícia respondeu com violência”, denunciou Vivian Beula, residente no bairro há mais de 10 anos.

Até à retirada da nossa equipa de Reportagem, agentes da Polícia nas suas diversas especialidades permaneciam nos locais onde foram registados bloqueios.

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