Quarta-feira, 26 Fevereiro, 2025
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EM RELAÇÃO ÀS MANIFESTAÇÕES: Chefe do Estado diz haver deturpação do seu discurso

Por Jornal Notícias
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O Presidente da República, Daniel Chapo, diz haver pessoas que se estão a dedicar à editação, deturpação e publicação nas redes sociais das suas intervenções, com o objectivo de manipular a opinião pública.

Intervindo ontem no arranque na 6ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, em Pemba, o Chefe do Estado citou como exemplo o discurso proferido na segunda-feira, no seu primeiro comício como Presidente da República, em que, nas suas palavras, cidadãos mal-intencionados fizeram cortes e publicaram nas redes sociais um conteúdo descontextualizado, dando a entender erradamente que pretende combater as manifestações.

Esclareceu que, na verdade, desde o início sempre deixou claro que a sua luta seria contra o terrorismo, naparamas e manifestações violentas e ilegais e não contra as legais, por estas últimas serem um direito fundamental consagrado pela Constituição da República.

Entretanto, este assunto viria a ser retomado durante o “briefing” que marcou o fim da reunião do Conselho de Ministros, com o ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, a reiterar que o Presidente da República e seu Governo repudiam as manifestações violentas e ilegais e a partilha de notícias falsas (fake news).

Impissa, que falou na qualidade de porta-voz do Executivo, reiterou que a condenação das manifestações violentas é justificada pelas consequências negativas que representam para os moçambicanos.

A título de exemplo, conforme detalhou, há a lamentar, para além da perda de vidas humanas, a destruição de 177 escolas ou instituições de ensino; 19 fábricas e indústrias; 23 armazéns; 1677 estabelecimentos comerciais; 13 farmácias; 176 postos de transporte de energia eléctrica e 12 postos de transformação; 27 unidades sanitárias e 58 torres de antenas de comunicação.

Apontou também a vandalização de 23 ambulâncias; 293 edifícios públicos; 220 veículos do Governo; vários carros particulares, 164 casas do Governo e 108 casas de cidadãos particulares.

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