DestaqueNacional Manifestações causam prejuízos incalculáveis ao sector da justiça Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 501 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 501 O ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Mateus Saize, admite que as manifestações violentas estão a causar danos incalculáveis no sector da Administração da Justiça. Saize falava, ontem, em Chimoio, na abertura do ano académico do Centro de Formação Jurídica e Judiciária e do X Curso de Formação Inicial de oficiais de Justiça, assistentes de oficiais de justiça dos tribunais Administrativo, Fiscal e Aduaneiro sobre actos de cartório. Na ocasião, destacou os desafios enfrentados pelo sector que viu tribunais, estabelecimentos penitenciários, procuradorias e esquadras a serem destruídos. Sem avançar o número exacto dos estabelecimentos vandalizados, afirmou que os mesmos foram devastados por manifestantes, o que prejudica a capacidade operativa do sistema judicial. Assegurou, entretanto, que as autoridades estão a trabalhar para recapturar os reclusos que se evadiram das cadeias durante as manifestações. “Temos os números de prisioneiros a monte, mas não vale a pena avançar agora porque todos os dias temos relatos de manifestantes que correm às penitenciárias para libertar os seus comparsas”, explicou. De acordo com o ministro, muitos dos reclusos que escaparam durante os tumultos estão quase a terminar as penas, por isso optaram por se entregar. “Existem também aqueles que, após reflexão, decidiram retornar voluntariamente aos estabelecimentos penitenciários”, acrescentou. O ministro também esclareceu que as fugas não se deram por vontade dos reclusos, mas pela acção de indivíduos mal-intencionados que se faziam passar por manifestantes. Salientou que a situação requer análise profunda sobre os motivos que levam os manifestantes a invadir instituições da justiça. “A nossa preocupação é com os reais interesses de quem está a buscar os reclusos. É necessário investigar os planos concretos por trás desses actos”, ressaltou. Saize destacou a importância de educar a população sobre o respeito da lei e a ordem. “Não é apenas a aplicação da lei que deve prevalecer, mas também a educação, esclarecimento e actos cívicos. A sociedade sem cumprimento da lei está destinada ao caos”, alertou, reforçando que o Governo está empenhado em sensibilizar cidadãos para evitarem comportamentos que atentam contra a segurança pública. “A vossa preparação será determinante para a construção de um Moçambique mais justo e equitativo. Aproveitem cada momento do curso e fortaleçam-se contra actos que minam a confiança do cidadão na justiça”, concluiu. Leia mais… Você pode gostar também “Chido” evolui para ciclone tropical intenso ILHA DE MOÇAMBIQUE: Tragédia resulta de desinformação Prevalece desnutrição no Norte Alocados meios para época chuvosa e ciclónica DESTAQUESMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior VISITA DE TRABALHO À ÁFRICA DO SUL: Chapo e Ramaphosa reforçam cooperação Próxima artigo LAM reestrutura dívida de olhos postos na IATA Artigos que também podes gostar AOS 47 ANOS: SNJ reflecte sobre deontologia jornalística Há 2 horas Hospital Militar investiga caso do pano retirado do abdómen de um paciente Há 2 horas Força de 1500 agentes protege magistrados Há 3 horas Cirurgias de fendas labiais para 27 crianças Há 3 horas Redução de financiamento pode retroceder combate a doenças Há 5 horas Chapo exige contínua projecção do país Há 22 horas