Ciência, Tecnologia e Ambiente USO EXCESSIVO DE REDES SOCIAIS: Vício que afecta saúde mental das crianças Por Jornal Notícias Há 1 dia Criado por Jornal Notícias Há 1 dia 233 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 233 EDÍLIA MUNGUAMBE O USO excessivo de redes sociais por crianças e adolescentes está cada vez mais associado ao aparecimento de transtornos mentais e comportamentais como a ansiedade, depressão, baixa auto-estima e isolamento social. Como qualquer outro vício, a internet pode levar à dependência quando não é usada de forma moderada, razão pela qual muitos governos estão a impor medidas para proteger os menores nas plataformas digitais. Austrália, França, Alemanha, Bélgica, Holanda e Itália são exemplo de países que regulam o acesso de menores às redes sociais. Para a psicóloga Cândida Muvale, os pais e encarregados de educação devem adoptar abordagens educativas e comunicativas com vista a ajudar as crianças a desenvolver um senso crítico e a utilizar a internet de forma saudável e consciente. Acrescenta que as plataformas digitais oferecem oportunidades de socialização e aprendizado, mas também trazem riscos como exposição a conteúdos inadequados, designadamente pornografia e cyberbullying, que podem comprometer a saúde mental. Segundo Muvale, os pais devem supervisionar, impor limites e privilegiar o diálogo com os seus filhos, conversando abertamente sobre a violação sexual, pedofilia e burlas online. Nem todos os conteúdos partilhados na internet são reias, mas por falta de maturidade os petizes podem acabar comparando a sua vida ao que vêem nas telas. Esta comparação constante, explica Muvale, e a pressão para encaixar-se a determinado estilo de vida pode aumentar os sentimentos de ansiedade e baixa auto-estima. “O tempo excessivo em telas pode prejudicar também interacções sociais reais, aumentar as dificuldades de ensino e aprendizagem, fazendo com que os menores desenvolvam transtorno de défice de atenção e hiperactividade”, disse. Para evitar o vício por telas, a psicóloga recomenda aos progenitores a privilegiarem actividades “offline”, nomeadamente o desporto, leitura ou passatempos criativos, brincadeiras como neca, salto à corda, pintura e desenho. É importante ainda criar um ambiente onde a tecnologia é usada de forma equilibrada e saudável, incentivando o consumo de conteúdos educativos e criativos. Leia mais… Você pode gostar também Hoje é dia do elefante Assegurada soberania do país no espaço cibernético UEM promove tecnologia no ensino Fiscalizadas oito mil áreas de exploração florestal CRIANÇASREDES SOCIAISUSO EXCESSIVO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Falta de água afecta mais de mil clientes em Chimoio Próxima artigo SAIBA MAIS: Sobre ejaculação precoce Artigos que também podes gostar SAIBA MAIS: Sobre ejaculação precoce Há 1 dia ELES NA CIÊNCIA: Em teste vacina contra agentes de doenças em neonatos Há 6 dias País investe na expansão da testagem laboratorial Há 6 dias Universidades privadas pedem reformas no ensino Há 1 semana Dois ciclones tropicais na rota de Moçambique Há 1 semana INS passa a formar profissionais de saúde dos PALOP Há 2 semanas