Economia ROTULAGEM INCORRECTA NO ZIMBABWE: Fabricante de bebida responde em Tribunal Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 990 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 990 UMA empresa de bebidas, Harare-based, está em apuros depois de ter sido levada ao tribunal para responder pelo suposto fabrico e venda de “Tembeya” que teria sido rotulada incorrectamente. A empresa enfrenta acusações de violar a Lei de Normas Alimentares e os regulamentos de rotulagem de alimentos. Conforme indicam documentos judiciais, divulgados a 26 de Fevereiro, os detectives receberam uma denúncia de que a empresa estava a fabricar e distribuir bebidas ilícitas em suas instalações em Rugare. De acordo com o News Day do Zimbabwe, os investigadores descobriram rótulos em bebidas Tembeya Ginger que não estavam em conformidade com os requisitos legais de rotulagem. Os rótulos não incluíram explicitamente a frase “adicionado como conservante” antes ou depois da menção de benzoato de sódio, um conservante usado no produto. Assim, amostras de bebidas de gengibre foram apreendidas das instalações e enviadas para um analista do governo para testes. O Estado alegou que a distribuição ilegal de bebidas rotuladas indevidamente pela Tembeya poderia enganar os consumidores. Considera que o Zimbabwe deve confiar nas bebidas de Tembeya Ginger apreendidas e no relatório do analista, como principais exposições para provar o suposto delito. A fabricante, Tembeya Africa (Pvt) Limited Company, também conhecida como Tembeya (Private) Limited, é representada por um dos seus directores Eric Iradukuda. Sobre a mesma matéria, o The Zimbabwe Advocate, reportou em Agosto do ano transacto sobre a existência de uma bebida popular designada Tembeya que estava a criar polémica devido a preocupações com o seu conteúdo real de álcool e a legalidade de suas vendas. Esta bebida é vendida, principalmente, em lojas de propriedade de estrangeiros, levando a um debate generalizado e pedidos de regulamentação ou uma proibição completa. O portal referiu que a Tembeya tem atraído consumidores devido à sua acessibilidade. Mas, apesar da sua popularidade, surgiram preocupações sobre o seu impacto na saúde pública, particularmente porque a percentagem de álcool não é divulgada em seus rótulos, levando ao seu marketing enganoso como um refrigerante não alcoólico. O The Zimbabwe Advocate disse que, por esta via, o governo local e as autoridades de saúde intervieram, examinando a composição da bebida e seus efeitos sobre os consumidores. A Polícia da República do Zimbabwe, juntamente com o Ministério da Saúde e Cuidados Infantis e o Conselho de Licenciamento de Licores, iniciaram investigações. A controvérsia ganhou força quando um vídeo de uma mulher intoxicada, que consumiu Tembeya, se tornou viral nos media. Este incidente alimentou mais protestos da comunidade, com os moradores a expressar as suas preocupações sobre a segurança da bebida, particularmente, para jovens e mulheres. Além do Zimbabwe, a regulamentação de bebidas com alegações de saúde ambíguas ou ingredientes não revelados não é incomum na África Austral. Por exemplo, em 2019, as autoridades da Zâmbia proibiram uma bebida energética depois que ela continha citrato de sildenafil, um medicamento de prescrição conhecido por tratar a disfunção erétil, que não estava listado na embalagem do produto. Assim, o julgamento está programado para o próximo dia 13 de Março e será presidido pela magistrada de Harare Ruth Moyo. Leia mais… Você pode gostar também FACIM-2024: Terceiro dia dedicado à região Centro, Índia e Quénia Estradas e burocracia impedem crescimento Dono do Marselha quer comprar TikTok para criar “nova Internet” Maleiane dirige Dia de Moçambique na FACIM ECONOMIAROTULAGEMTRIBUNALZIMBABWE Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Mulheres com deficiência beneficiam de assistência Próxima artigo Ligações clandestinas levam a três detenções Artigos que também podes gostar Governo admite indemnizar operadora aérea euroAtlantic Há 1 dia ALERTA O BANCO DE MOÇAMBIQUE: Aumentam ilegais que captam depósitos Há 1 dia TECHOBANINE: Porto requer 20 milhões de toneladas métricas/ano Há 1 dia TARIFAS: EUA isentam produtos electrónicos Há 2 dias Importar arroz custa 441 milhões de dólares Há 2 dias Banco Mundial reforça apoio ao sector da Energia Há 2 dias