Segunda-feira, 10 Março, 2025
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Aparelhos rastreados recuperados e devolvidos

Por Jornal Notícias
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O SERVIÇO Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) diz não ter conhecimento de casos de recuperação de telemóvel e consequente retorno ao “mercado negro”, em vez de entregá-los aos legítimos proprietários.

Hilário Lolé, porta-voz do SERNIC, disse ao “Notícias” que a única coisa que os serviços têm garantido é que todos os telemóveis apreendidos neste âmbito sejam entregues aos legítimos proprietários depois da autorização do Ministério Público.

Em relação aos roubos, fundamentou que não são novos, embora os casos estejam a aumentar. Só na cidade de Maputo foram registados, em 2024, mais de seis mil casos de furto e o telefone destaca-se entre os bens mais surrupiados.

“O SERNIC, em coordenação com a Polícia de Protecção, tem feito trabalhos de prevenção em locais de preferência dos malfeitores, nomeadamente, paragens, mercados e outros aglomerados populacional”, disse.

Explicou que quando não se consegue prevenir o roubo, e o mesmo ocorre, entra a investigação criminal através dos mecanismos apropriados que prevêem a apresentação formal, o rastreio do aparelho furtado, com a colaboração das operadoras de telefonia móvel, que ajudam na localização dos aparelhos e consequente neutralização dos criminosos. Questionado sobre a lentidão no trabalho com vista à devolução, que muitas vezes leva à desistência das vítimas, respondeu que pode não ser lentidão, pois há um conjunto de processos que são desencadeados. Porém, por aflição a vítima pode entender como lentidão e ou negligência.

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