Economia Comerciantes ameaçam agravar preço de coco Por Jornal Notícias Há 4 horas Criado por Jornal Notícias Há 4 horas 183 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 183 COMERCIANTES do Mercado Fajardo, na cidade de Maputo, ameaçam aumentar o preço do coco em resposta às elevadas taxas impostas pela ocupação das bancas, que estão a comprometer a rentabilidade do negócio. Mário José, comerciante de 35 anos, explicou que, inicialmente, as taxas cobradas eram proporcionais à quantidade do produto, mas agora o valor tornou-se fixo, prejudicando os vendedores de pequenas quantidades. “Cada vendedor paga 500 meticais por mil cocos. Contudo, os responsáveis já não contam o produto e, mesmo que o número seja inferior a mil, somos obrigados a pagar a tarifa integral”, afirmou. Alice das Dores, outra vendedora, contou que, apesar de várias tentativas de se reunir com a associação dos comerciantes para discutir a possibilidade de ajustar a taxa, as negociações foram infrutíferas. Face à situação, indicou que será necessário aumentar os preços para garantir a viabilidade do negócio. “A quantidade de cocos que vendo actualmente varia entre 200 e 300, mas mesmo assim, sou obrigada a pagar 500 meticais. Praticamente, só trabalho para cobrir as taxas. Isso é injusto”, lamentou. A presidente da associação dos vendedores, Maria Cumbane, sustentou que a tarifa é justa e explicou que os comerciantes são cobrados 50 centavos por cada coco, sendo o preço de venda deste produto entre 10 e 20 meticais por unidade. “Reconhecemos que é difícil contar o produto, por isso cobramos 500 meticais por mil cocos. Mesmo quando a quantidade excede, muitos recusam-se a pagar mais. E, se a quantidade for inferior, não vale a pena continuar no mercado”, explicou. Cumbane acrescentou que o reajuste de preços ocorre de dez em dez anos e destacou que é necessário estabelecer um diálogo entre os vendedores e os proprietários das bancas, para definir uma quantidade mínima de 1000 cocos, para evitar futuras queixas. Leia mais… Você pode gostar também Banco Central indica inspector para BIM Bens essenciais estão ainda isentos do IVA Mpesa alimenta mais de 90 mil microempresários Bancos têm dever de ressarcir cliente por falha de sistema COMERCIANTESDESTAQUESECONOMIAPREÇO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Aparelhos rastreados recuperados e devolvidos Próxima artigo Igrejas não devem ser palco de combates Artigos que também podes gostar Empresas focadas em sustentabilidade cada vez mais competitivas Há 3 dias ROTULAGEM INCORRECTA NO ZIMBABWE: Fabricante de bebida responde em Tribunal Há 3 dias A Frustração de Se Sentir Invisível: Como transformar o desafio em oportunidade... Há 3 dias Fundo Soberano já tem 158 milhões de dólares Há 3 dias Imposição de tarifa ameaça distribuição de água no país Há 3 dias AUMENTO DA PRODUÇÃO LOCAL: Tanzânia suspende importações de aço Há 4 dias