Recreio e Divulgação Poeta Sebastião Alba homenageado em Braga Por Jornal Notícias Há 19 horas Criado por Jornal Notícias Há 19 horas 201 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 201 O POETA moçambicano Sebastião Alba é hoje homenageado, em Braga, Portugal, em reconhecimento da sua carreira literária e por ocasião do 25.º aniversário da sua morte. A cerimónia contará com vários momentos, começando com a inauguração de uma placa em sua homenagem na Rua São Geraldo, local onde o poeta nasceu. De seguida, será exibido o filme “Ninguém Como Nós Conhece o Sol” (2020), realizado por Inês Leitão. Trata-se de um documentário sobre a vida e obra de Sebastião Alba. Escritores, críticos, poetas, familiares e declamadores recriam a vida do poeta-peregrino, o poeta-inconformado que une a lusofonia. Seguirá uma conversa sobre a vida e obra do autor. A sessão contará com a participação de Filipa Ribeiro, neta do poeta, José Braga, Amadeus Santos e Luís Pedroso, presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade. O evento terminará com o concerto “Almorada”, um recital que junta Marta Moreira (voz) e Afonso Dorido (piano), explorando a poesia de Sebastião Alba. O projecto pretende ainda realizar uma digressão que percorre desde o local de nascimento do poeta em Braga (11 de Março) até ao da sua morte (14 de Outubro), promovendo a sua poesia por todo o território português e levando a sua voz a um público mais vasto. A iniciativa nasceu da vontade de explorar a poesia de Alba num contexto de “spoken word”, onde a poesia e a música se entrelaçam de forma delicada e simbiótica. Nascido a 11 de Março de 1940, Sebastião Alba naturalizou-se moçambicano e é pseudónimo de Dinis Albano Carneiro Gonçalves. Em 1949, mudou-se para a província de Tete para viver com os pais e os irmãos, e, no final dos anos 1950, fixou-se em Quelimane. Aos 21 anos, desertou do Contingente Militar Geral (a tropa colonial), sendo preso e torturado. Exerceu o cargo de administrador da província da Zambézia (no tempo colonial ainda), função que abandonou meses depois. Em Maputo, contactou com intelectuais e personalidades políticas de relevo como Marcelino dos Santos, Rui Nogar, Sérgio Vieira e Mia Couto, entre outros. Regressou a Portugal em 1983, depois de enfrentar problemas familiares e questões com o álcool e o tabaco, decidindo regressar à sua cidade natal e, por opção própria, passou a viver nas ruas de Braga. Colaborou com a revista “Caliban” e com o “Correio do Minho” e publicou várias obras, entre as quais “Poesias” (1965), “O Ritmo do Presságio” (1974), “A Noite Dividida” (1982), “O Limite Diáfano” (1996) e a antologia póstuma “Uma Pedra ao Lado da Evidência” (2000). Faleceu a 14 de Outubro de 2000, vítima de atropelamento em Braga. Leia mais… Você pode gostar também Várias personalidades no adeus de Chude Mondlane Agentes culturais defendem maior protecção dos direitos autorais “O Casal Palavrakis” reabre cortinas do Teatro Avenida Promotores de eventos desafiados a investigar raizes da arte e cultura moçambicana BRAGAHOMENAGEMPOETASebastião Alba Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Venâncio Mondlane diz-se tranquilo Próxima artigo NO HCM: Investigadores juniores recebem financiamento para pesquisa Artigos que também podes gostar Homem vomita cobra Há 2 dias A homenagem às mulheres … pelas mulheres das artes Há 2 dias Obras de Malangatana em exposição Há 4 dias Sofia Vasco lança obra “Minha Capulana, Meu Alicerce” Há 5 dias Rapper moçambicano oferece lanches para alunos no Púngue Há 5 dias “Songbook” homenageia músico Chico António Há 5 dias