DestaquePolítica PGR já ouviu Venâncio Mondlane Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 1,5K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,5K O POLÍTICO Venâncio Mondlane foi ouvido ontem pela Procuradoria-Geral da República (PGR), na cidade de Maputo, numa audição a que foi chamado para responder a um processo-crime que pende contra si, no qual é acusado de incitamento à desobediência colectiva, no quadro das manifestações violentas pós-eleitorais. A agitação popular, recorde-se, resultou em mortes, feridos graves, destruição e saques de infra-estruturas públicas e privadas. Venâncio Mondlane chegou por volta das 9.00 ao edifício-sede da Procuradoria, onde já se encontrava um forte dispositivo policial, que montara um cerco com as suas diversas unidades de intervenção. Os corredores que dão acesso à PGR ficaram condicionados ao trânsito e à circulação de peões, com a Polícia a controlar todas as artérias daquela zona, com a intenção de controlar o exacerbar dos ânimos por parte dos apoiantes do político, que se fizeram presentes àquele local para acompanhar as incidências da audição. Com efeito, durante perto de 10 horas o ex-candidato presidencial prestou esclarecimentos no âmbito do processo-crime instaurado contra si no ano passado. Com efeito, no fim da audiência o político deu a conhecer aos jornalistas que estavam ali de plantão que a PGR decretou a limitação da sua liberdade de circulação, aplicando o termo de identidade e residência. Isto quer dizer, conforme explicou, que em face desta sanção regularmente deve sempre deslocar-se à Procuradoria para prestar contas, dentre outros aspectos, sobre os seus movimentos. “Isso significa que eu não posso me deslocar sem avisar a Procuradoria. Não posso estar mais do que cinco dias fora da minha própria casa. Todos os movimentos para além de cinco dias têm de ser informados à PGR”, explicou. Disse ainda que na audição não ficou a saber, com clareza, a natureza do crime que pesa sobre si, daí deduzir que a matéria de audição é essencialmente relacionada às manifestações e os seus efeitos. “O único problema é que não conseguiram dizer de qual crime sou acusado. Não percebo a tipologia. Infelizmente, ficámos essas horas todas e não foram capazes de explicar este ponto com profundidade. Basicamente são perguntas que têm a ver com as manifestações, a incitação à violência, ao prejuízo à economia e todo o tipo de distúrbios que supostamente foram criados com as manifestações”, destacou. Entretanto, o “Notícias” soube que Dinis Tivane, assessor político de Venâncio Mondlane, será também ouvido pela Procuradoria na próxima sexta-feira. Foto: LUISA NHANTUMBO / LUSA Leia mais… Você pode gostar também Nível das manifestações tende a ser preocupante Frelimo ganha maioria no Parlamento NO DIA DOS EXAMES: Professores protestam contra o atraso no pagamento de horas extras DESTAQUESPGRPOLÍTICAVenâncio Mondlane Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior ADMINISTRAÇÃO INDIRECTA DO ESTADO: Instituições não viáveis serão extintas ou fundidas Próxima artigo LAM retoma voos para Norte Artigos que também podes gostar Cristóvão Chume condecorado pela França Há 15 horas PR envia mensagem de Páscoa Há 16 horas País será actor relevante na indústria petroquímica Há 20 horas GCCC investiga reestruturação da LAM Há 20 horas REVIMO retoma cobrança de portagens Há 20 horas EDITORIAL Há 20 horas