Ciência, Tecnologia e Ambiente Tabus sobre mortalidade desmistificados pela ciência Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 507 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 507 FARCELINA CUMBE A OCORRÊNCIA de mortes súbitas gera em muitas famílias questionamentos sobre as reais causas. Alguns agregados associam a situação à práticas maléficas como a feitiçaria, bruxaria e/ou a doenças que devem ser tratadas no fórum da medicina tradicional. Neste contexto, o papel da Saúde na investigação das causas da mortalidade neonatal demonstra-se crucial para desmistificar os tabus em volta destas ocorrências. A ciência, por meio da investigação, não só elimina os tabus em torno do nado morto, como também favorece a redução das taxas de mortes em outras crianças menores de cinco anos. Para a redução das taxas de mortalidade e consciencialização da população sobre a necessidade de recorrer ao hospital, o Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM) implementa desde 2016 a Vigilância da Saúde e Prevenção da Mortalidade Infantil (CHAMPS), acção que tem lugar no distrito com o mesmo nome, na província de Maputo. Em 2018, passou a abranger o município de Quelimane, na província da Zambézia. A acção é realizada em parceria com o Instituto Nacional de Saúde (INS), Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal), Direcção Provincial de Saúde (DPS) e Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social (SDMAS), realçando a importância de intervenções culturalmente sensíveis, para dissipar os contornos supersticiosos que se podem atribuir a uma morte, melhorar os resultados da pesquisa sanitários e promover a confiança nas comunidades. O CHAMPS fornece informações detalhadas sobre motivos específicos do óbito, através da técnica de Amostragem Minimamente Invasiva de Tecidos (MITS),permitindo o desenvolvimento de estratégias para reduzir a mortalidade por causas preveníveis. Um estudo desenvolvido no distrito de Quelimane, em 2022, no âmbito do CHAMPS mostra que em nado morto, por exemplo, os principais factores de morte são complicações na membrana e na placenta, trabalho de parto arrastado, distúrbios hipertensivos maternos, hipóxia intra-uterina, pneumonia e infecção congénitas. Leia mais… Você pode gostar também MPOX: OMS dá primeira autorização para utilização de vacina em adultos Austrália vai banir uso de redes sociais por jovens abaixo dos 16 anos “Cabeça do Velho” lança 222 técnicos médios de saúde Google volta a contratar o pioneiro da Inteligência Artificial CIÊNCIAMORTALIDADETABUS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Tráfego suspenso na ponte sobre rio Monapo Próxima artigo Fauziya Fliege expõe “Mulher em Ascensão” no Ghana Artigos que também podes gostar Em criação primeira Sala do Futuro Há 2 dias Ngoenha quer investimento nos universitários Há 4 dias Vencedores das olimpíadas académicas premiados Há 1 semana Maior lago tropical do mundo está a ficar verde Há 1 semana SAIBA MAIS: Sobre Autismo Há 2 semanas Moçambique prepara reunião dos institutos de Saúde Pública Há 2 semanas