Primeiro Plano FRANCISCA TOMÁS, GOVERNADORA DE MANICA: Urge reduzir danos causados pela produção mineira Por Jornal Notícias Há 9 horas Criado por Jornal Notícias Há 9 horas 188 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 188 ATANÁSIO ZANDAMELA A EXPLORAÇÃO desenfreada do ouro no distrito de Manica, na província com o mesmo nome, tem vindo a causar danos ambientais que colocam em causa a saúde pública, a actividade agrícola e até mesmo a educação. Tudo começa com a procura de recursos para a subsistência da população e com o facto de as técnicas de extracção adoptadas não serem adequadas, facto que preocupa a chefe do executivo provincial, Francisca Tomás. Sem rodeios, a governadora afirma, nesta entrevista, que algumas empresas mineiras transgridem frequentemente as normas ambientais promovendo uma actividade que acaba interferindo no curso dos rios e na qualidade da água. Perante isso, defende um trabalho coordenado para minimizar os danos da produção mineira, sobretudo no distrito de Manica. Estão em causa, acima de tudo,a lavagem e depósito de sedimentos com recurso a mercúrio, o que está a poluir os rios e os solos, colocando em risco a saúde das pessoas, animais e do ambiente. Acompanhe a entrevista: NOTÍCIAS (Not.): Uma das marcas do quinquénio passado foi a redução da distância percorrida pela população à procura de serviços de saúde e do rácio enfermeiro/médico por habitante. Que meta traçou para o novo quinquénio? FRANCISCA TOMÁS (FT): Agora queremos construir mais centros de saúde para diminuirmos ainda mais o rácio enfermeiro por habitante ou médico por habitante. O nosso desejo é atingir uma situação de um médico para 8220 habitantes. Para tal, pretendemos construir centros de saúde em todas as localidades e vamos fazer o mesmo nos povoados que têm maiores aglomerados populacionais. Fazendo isso, estaremos a reduzir cada vez mais as distâncias que a população percorre à busca de um centro de saúde. Estamos também a pensar em colocar um médico em cada posto administrativo como uma forma de reduzirmos o rácio médico por habitante. Not.: Depois das 63 escolas construídas no último mandato, que metas tem para o novo mandato? Leia mais… Você pode gostar também EDUARDO WHITE (1963-2014): Entre a memória e o esquecimento Sensibilização continua incapaz de travar a violência Sem dragagem regular o Porto da Beira não existe LITERATURA EM 2024: Ano de galardões e homenagens DANOSENTREVISTAprodução mineira Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Moçambique e Portugal reforçam cooperação laboral Próxima artigo Campanha de cirurgias arranca hoje no HCB Artigos que também podes gostar Veteranas defendem preservação do seu legado Há 3 dias ATELIER DE LETRAS: A minha alma está no continente africano. Encontrei-me no Festival... Há 5 dias Oito meses a conviver com dor Há 6 dias Longa espera por uma cirurgia penaliza utentes Há 6 dias “LOVERS ROCK”: Fronteiras dos palcos quebradas para o reggae Há 2 semanas ACIDENTES RODOVIÁRIOS: Desafio diário dos alunos na ida e regresso das aulas Há 2 semanas